Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
APLICATIVOS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES PORTADORAS DE DIABETES MELLITUS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Maria Luiza Borburema da Silva
Autores:
- Allana Petrúcia Medeiros De Miranda1
- Francisca Vanessa De Oliveira
- Gean Barbosa Cipriano Da Silva
- Pollyana Amorim Ponce De Leon
- Thaís Grilo Moreira Xavier
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença ocasionada por alterações no sistema endócrino, é caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose na corrente sanguínea. Divide-se em Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e Diabetes Gestacional (DG). Sendo a DM1 mais comum em crianças e adolescentes, onde se iniciam os primeiros sinais e sintomas. Nesse cenário é imprescindível que a família e paciente estejam cientes de todos os cuidados necessários para conviver com a condição. Deste modo, surgem os aplicativos móveis, com a finalidade de facilitar o acesso a essas informações. Objetivo: caracterizar os aplicativos desenvolvidos para crianças e adolescentes portadores de Diabetes Mellitus. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa ocorrida no período de maio a junho de 2023, com buscas realizadas nas bases de dados: National Library of Medicine (NLM), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Web of Science (Coleção Principal - Thomson Reuters Scientific) e Scientific Electronic Library Online (Scielo). Usando os descritores: “Software”, “Pediatria”, “Diabetes Mellitus” e “Saúde do Adolescente”, utilizando o operador booleano “and”. Após critérios de elegibilidade, a amostra final foi constituída por 15 artigos. Resultados: da amostra, 66,7% dos aplicativos tinham como público os portadores de DM1, visto que essa condição é mais comum na infância. Enquanto que 33,3% abrangiam portadores de DM1 e DM2, nenhum dos estudos eram direcionados apenas para DM2. Houveram quatro categorias quanto ao conteúdo dos softwares: Complicação do Diabetes Mellitus (6,7%); Controle glicêmico (26,7%); Contagem de carboidratos (13,3%) e Autocuidado em geral (53,3%). Considerações finais: os trabalhos encontrados tratavam de aplicativos que visavam auxiliar pais e crianças quanto ao manejo com o Diabetes, de forma que a construção de novos hábitos acontecesse de maneira gradual e lúdica, com a finalidade de tornar o processo menos doloroso para ambos. Os trabalhos demonstraram que os softwares cumpriram sua proposta esperada e que a escolha pelo objetivo principal de cada programa se deu a partir das necessidades de cada realidade. Por fim, espera-se que mais aplicativos sejam pensados, principalmente tendo como foco o público pediátrico.