Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
COMUNICAÇÃO INTERPROFISSIONAL COLABORATIVA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Dayara Ainne de Sousa Araújo
Autores:
- Maysa Mayran Chaves Moreira
- Ana Clara Dantas
- Quenia Camille Soares Martins
- Jéssica Naiara de Medeiros Araújo
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A comunicação interprofissional é a capacidade de conversar com pacientes, famílias, comunidades e profissionais de diversas categorias de forma responsiva e responsável. A comunicação interprofissional colaborativa é primordial para sistematizar os processos em saúde, principalmente em ambientes complexos como na Unidade de Terapia Intensiva. Objetivo: identificar os fatores que dificultam a comunicação interprofissional colaborativa na Unidade de Terapia Intensiva. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada conforme as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. A coleta de dados ocorreu entre os meses de fevereiro e março de 2022 em três bases de dados: SCOPUS, Web of Science e PUBMED Central. Incluíram-se artigos completos disponíveis na íntegra e que respondessem à questão de pesquisa. Os editoriais, cartas ao editor, resumos, opinião de especialistas, correspondências, resenhas, capítulos de livros, teses e dissertações foram excluídos da amostra. Resultados: a partir de uma amostra de 17 artigos, observou-se que os principais fatores que dificultam a comunicação interprofissional colaborativa nas unidades de terapia intensiva são as relações interprofissionais pouco colaborativas na tomada de decisão, dificuldade de implementar treinamento interprofissional e dificuldade de gerenciar funções e responsabilidades. Conclusão: este estudo permitiu identificar os principais fatores que dificultam a comunicação interprofissional colaborativa na UTI. Ressalta-se, assim, que devem ser instituídas estratégias que estimulem a padronização da comunicação efetiva e colaborativa nos ambientes das UTI, considerando a contribuição substancial da comunicação para a segurança do paciente.