Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
EXPERIÊNCIA DO PACIENTE NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM AMBIENTE HOSPITALAR
Relatoria:
Ana Lúcia Queiroz Bezerra
Autores:
- Jânia Oliveira Santos
- Giselle Pinheiro Lima Aires Gomes
- Ana Elisa Bauer de Camargo Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Os erros de medicação constituem um problema de saúde pública, podendo comprometer a segurança dos pacientes, pelos danos causados, além de aumentar os custos em saúde (ANVISA, 2019). Uma das estratégias para entender a qualidade do serviços e de visualizar as falhas existentes em uma instituição de saúde é identificar como os pacientes experienciam os cuidados ofertados (COSTA; MOURA; MORAES; SANTOS et al., 2020). Objetivo: Compreender a percepção dos pacientes sobre suas experiências em relação a administração de medicamentos durante sua internação hospitalar. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo, realizado com pacientes internados e um hospital público da Região Norte do Brasil. A coleta foi realizada no período de junho a agosto de 2022 por meio de entrevistas semiestruturadas. Foram realizadas análise estatística descritiva e análise de conteúdo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, parecer número nº 5.348.969. Resultados: Foram realizadas 64 entrevistas. Dos participantes, 72% são do sexo masculino e 28% feminino; 76% possuem entre 20 e 59 anos e 22% têm 60 anos ou mais; 55% cursaram até a oitava série,19% concluíram o ensino médio, 11% têm curso superior e 3% são analfabetos. A maioria 86% dos pacientes se sentem seguros durante a administração dos medicamentos e os fatores de segurança foram: 36% por confiança na equipe multiprofissional profissional, 13% por aparente melhora clínica, 11% por acesso à informação sobre os procedimentos, 11% relataram ter estratégias pessoais para prevenir incidentes, 14% pela qualidade da assistência ofertada. 14% se sentem inseguros e as causas estão associadas: 6% ao medo de incidentes, 3% a falta de comunicação com a equipe 2% baixa melhora clínica e 5% dos pacientes não souberam relatar. Considerações finais: Dar voz aos pacientes é valorizar a sua participação no processo assistencial, é importante para direcionar as ações para o que realmente interessa aos pacientes e o fortalecer seu envolvimento a fim de alcançar a segurança no cuidado em relação ao uso de medicamentos.