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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
A Organização do Trabalho da Enfermeira na Atenção Primária frente as Doenças Crônicas.
Relatoria:
JOÃO RILDAMAR DE ANDRADE
Autores:
  • Débora Bento Silva Isidorio
  • Claudia Cristina Oliveira de Almeida
  • Karla Karolline Cândida Alves
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As doenças crônicas já ocupam mais da metade das causas de morte no Brasil e, por isso, constituem um sério problema de saúde pública. Sendo a Atenção Primária à Saúde (APS) o nível, por excelência, de acolhimento tanto aos usuários já portadores quanto a execução de medidas preventivas e promotoras de saúde. Objetivo: Analisar a atuação das enfermeiras da APS frente as doenças crônicas mais prevalentes no país. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico, analítico e descritivo do tipo transversal realizado a partir de consulta dos dados referentes ao atendimento individual da enfermeira no ano de 2022 em todo território nacional através do portal SISAB. Os dados serão apresentados mediante estatística descritiva e estão em conformidade com as Resoluções 466/2012 e 510/2016. Resultados: Dentre os atendimentos das enfermeiras para usuários na linha de cuidado de doenças crônicas o mais frequente em números absolutos é o rastreamento de câncer de colo de útero chegando a 3 milhões de consultas, correspondendo a 61% da totalidade. Em números relativos temos o rastreamento de câncer de mama com 63% das consultas na APS, em seguida os atendimentos em diabetes mellitus com 35%, em hipertensão arterial consta de 34% e o atendimento menos realizado se dar nos casos de asma com 20%. Considerações Finais: Historicamente a autonomia das enfermeiras na APS se deu a partir dos primeiros programas de saúde pública implementados no Brasil, sendo o segundo o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, o que pelos dados apresentados acima se consolida pela determinação histórica como um serviço predominante na organização das ações destas profissionais. A despeito das enfermidades associadas aos riscos cardiovasculares constituem metade dos atendimentos se comparado aos associados à mulher exclusivamente, o que nos leva a concluir que é preciso se desfazer do mito que são apenas problemas médicos e não de toda equipe.