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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
RODA DE CONVERSA EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Relatoria:
Rosa Maria dos Santos Araújo
Autores:
  • Ana Paula Dantas da Silva Paulo
  • José Mateus Bezerra da Graça
  • Jade Costa de Freitas
  • Nalber Ferreira dos Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), são baseados no acolhimento e atendimento dos usuários pautados em cima de um projeto terapêutico singular e individualizado, ou seja, uma organização que engloba o indivíduo e seus familiares na superação das dificuldades em decorrência de sua condição de saúde mental. Para tanto, o processo educativo e formativo de educação em saúde se traduz nesse cenário como um meio promissor, que visa ofertar acesso à informação de forma humanizada e baseada em princípios que regem os reais problemas observados naquele grupo populacional. Objetivo: Relatar a experiência na realização de educação em saúde sobre autocuidado e gatilhos que geram ansiedade em um Centro de Atenção Psicossocial. Método: estudo descrito, do tipo relato de experiência, oriundo da vivência acadêmica de enfermagem em um grupo de pesquisa, Enfermagem Prevenindo e Educando a Comunidade (ENPEC) na realização de educação em saúde em um CAPS no município de Cacimba de Areia, no interior da Paraíba. A vivência ocorreu no mês de março de 2023 de forma presencial, abordando em roda de conversa junto aos pacientes temas, a saber, autocuidado e gatilhos que geram ansiedade. Resultados: Os desfechos foram baseados em duas temáticas, sendo elas, “A importância do autocuidado e a percepção de gatilhos que geram a ansiedade” diante a abordagem foi desenvolvido um roteiro para ser trabalhado juntamente com os usuários do CAPS, discutindo a importância de integração desses aspectos. Em seguimento das abordagens, procedeu-se a realização de dinâmicas com recursos lúdicos de imagens impressas, caixinhas de perguntas e respostas, gerando nesses usuários autonomia de fala e de participação em volta de um grupo terapêutico. A interação entre os participantes da roda de conversa gerou um guia de discussões de distintas temáticas e ricas experiências partilhadas, sendo observado a criação de um elo de confiança entre os integrantes, com foco em um resultado mais efetivo acerca da educação em saúde realizada. Conclusão: Em suma, o objetivo proposto pela ação foi alcançado. Diante do momento vivenciado, foi possível perceber que, os pacientes portadores de transtornos mentais, precisam de um olhar mais cuidadoso e que tais temáticas necessitam de maiores abordagens, respeitando assim, a individualidade e seu próprio tempo, reconhecendo que o diálogo e o acolhimento são ferramentas essenciais no cuidado integral com pacientes em sofrimento mental.