INTRODUÇÃO: A qualidade de vida é definida como a percepção do indivíduo em relação a sua posição na vida, no contexto de valores, cultura, os objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Quando uma pessoa evolui com uma ferida crônica com quadro de difícil restauração funcional, o mesmo tem seu bem estar prejudicado. Isso ocorre devido a ocorrência de múltiplos prejuízos físicos e psicossociais no seu dia a dia. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes acometidos com feridas crônicas. MÉTODO: Trata- se de uma revisão da literatura, descritiva, com busca na base de dados SciELO, MEDLINE, LILACS, BDENF acessadas por meio do Portal de Periódicos da Capes e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios de inclusão contemplam artigos originais dentro da área temática, artigos publicados nos últimos 5 anos e artigos no idioma português, inglês e espanhol. Com isso, 10 artigos foram escolhidos para compor o presente estudo. RESULTADOS: Achados revelam que pacientes portadores de feridas crônicas apresentam qualidade de vida classificada como ruim, com base em análise as mulheres idosas com baixo nível de escolaridade são as que são mais acometidas, sendo que, a mobilidade prejudicada afeta a realização de atividades de vida diária, e infere para adquirir outras condições de saúde que influenciam ainda mais em uma comodidade insatisfatória. Em pacientes hospitalizados, o domínio com maior interferência na qualidade de vida é a vida social, além disso, sintomas de ansiedade e depressão foram identificados, os fatores como má qualidade de sono, dor intensa, mal cheiro na lesão e menor apoio social propiciam o desenvolvimento para essa sintomatologia. CONCLUSÃO: A aquisição de uma ferida crônica gera impactos negativos na saúde do indivíduo acometido. Além do mais, quando está relacionado a idade, as dores presentes no cliente se sobressai, isso gera um menor o grau de satisfação para o indivíduo. A existência de ansiedade e depressão em clientes hospitalizados com feridas é considerada alta, ressalta que a participação da família é essencial no processo de internação e de grande relevância para fins de saúde mental e bem estar. Nesse sentido, durante o cuidado se faz essencial o papel do enfermeiro no desenvolvimento da autonomia e ações educativas para amenizar o desconforto sofrido pelo paciente.