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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL DIANTE DO DIAGNÓSTICO DE SÍFILIS GESTACIONAL
Relatoria:
David Adley Macêdo de Holanda
Autores:
  • Ana Clara de Sousa Cavalcante
  • Rafaela Amaro Januário
  • Ana Beatriz Vasconcelos Fernandes de Oliveira
  • Isabelly Fernandes Teotonio
  • Denilson Vinícius dos Santos
  • Maria Berenice Gomes Nascimento
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Sífilis é um grave problema de Saúde Pública causado por uma bactéria chamada de Treponema pallidum. Além da transmissão por via sexual, transfusão sanguínea e transplante de órgão, também ocorre a transmissão vertical, ou seja, de mãe para o feto, ocasionando a sífilis congênita. O manejo na assistência pré-natal deve proporcionar acessibilidade aos exames diagnósticos da infecção, de forma precoce e tratamento com êxito em tempo hábil. Objetivo: Analisar na literatura científica a assistência de enfermagem no pré-natal diante do diagnóstico de sífilis gestacional. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, através das bases de dados: Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), LILACS e BDENF, utilizados as palavras “Infecções por Treponema” “Enfermagem de Atenção Primária” “Pré-Natal”, com auxílio dos operadores booleanos “AND” e “OR”. Como critério de inclusão foram utilizados artigos científicos, dentro da temática, em língua portuguesa e publicado nos últimos cinco anos, e excluídos os artigos duplicados, teses, dissertações e documentários. Resultados: Foram selecionados 4 artigos para a pesquisa. Com bases nas informações coletadas, a prevalência de casos de sífilis gestacional possui relação direta com a escassez de informação por parte das gestantes sobre a infecção e com a falta de investimento em capacitações para os profissionais da enfermagem. Os estudos apontaram que o enfermeiro, como um dos profissionais de saúde responsável pela realização e acompanhamento do pré-natal, deve estar apto a realizar testes rápidos, identificar sinais e sintomas da infecção, esclarecer dúvidas sobre a terapêutica e as consequências que podem surgir diante da interrupção do tratamento, orientar a gestante e o parceiro quanto a profilaxia para evitar a reinfecção e a infecção fetal. E, ainda dentro das atribuições do enfermeiro, diante do manejo da sífilis gestacional, uma busca ativa dos casais que não finalizam o tratamento deve ser realizada. Conclusão: Diante da necessidade de conhecimento acerca da sífilis gestacional por parte dos profissionais de enfermagem, é de suma importância o desenvolvimento de políticas públicas que visem capacitá-los sobre o manejo correto da infecção durante o período de gestação. Deve haver, ainda, investimentos em ações educativas, nas quais os enfermeiros possam orientar as gestantes, resultando na redução dos casos de sífilis gestacional e congênita.