Introdução: Uma das principais causas que leva estudantes a utilizarem medicamentos de maneira indiscriminada é devido às mudanças na rotina, o distanciamento familiar e por muitas vezes a falta de perspectiva. No que tange a isso, tende a ser um dos possíveis gatilhos que os levam a desenvolver transtornos ansiosos e depressivos. Assim, concomitante a isso, estudos ressaltam que universitários, principalmente da área da saúde, são os que mais utilizam medicações, especialmente no início da graduação como uma forma de suportar adaptação à vida acadêmica. Objetivo: Verificar qual é o perfil dos universitários de enfermagem que utilizam medicamentos. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal com abordagem quantitativa realizada no primeiro e segundo semestre de 2022. A pesquisa foi submetida e aprovada pelo comitê de ética em pesquisa, em seguida foi realizada a coleta em quatro universidades, sendo elas a Universidade Estadual do Pará, Universidade Federal de Campina Grande, Centro Universitário de Patos e a Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte. Utilizou-se o Excel para a inserção e tratamento dos dados. Resultados: A faixa etária das pessoas que compuseram a pesquisa variou-se entre 18 a 50 anos. Com a coleta dos dados, pode-se observar uma quantidade expressiva de mulheres (79,34%), em relação ao quantitativo de homens (20.66%). O uso de medicamentos apresentou-se elevado entre os universitários do sexo feminino, 17,18% afirmam o uso de algum medicamento de forma contínua, enquanto os indivíduos do sexo masculinos, apenas 3,29% afirmam utilizarem algum medicamento em seu cotidiano. Quanto a empregabilidade, o sexo feminino apresentou maior índice com 16,27% com emprego fixo, enquanto os homens apresentaram 5,48%. Como profissão declarada estudante, 60,69% foram mulheres e 14,63% homens. A grande maioria das mulheres entrevistas relataram fazer uso dos medicamentos. Contudo, as pessoas como do sexo biológico masculino apresentam expor o uso duas vezes a mais de fármacos do que pessoas declaradas do sexo feminino. Conclusão: observou-se que pessoas biologicamente do sexo feminino obtiveram maior destaque quanto ao uso de medicações, sendo mais da metade da porcentagem verificada na coleta de dados. Em decorrência disso, estas obtiveram maior predisposição a desenvolver possíveis problemas de saúde devido à utilização indiscriminada de medicamentos.