Introdução: A educação permanente é imprescindível na manutenção de indicadores de segurança do paciente, reduzindo dentre outros, incidentes relacionados aos erros de medicação no departamento de emergência. Porém a estratégia educacional deve promover elevada retenção de conhecimento, desta forma, estratégias que utilizam a simulação clínica estão sendo cada vez mais utilizadas, visto que promovem melhor desempenho das habilidades técnico-cognitivas quando comparado ao ensino tradicional. Objetivo: Mensurar o nível de conhecimento de profissionais de enfermagem sobre drogas dispostas no carro de emergência. Método: Estudo quase experimental do tipo pré e pós-intervenção, piloto da terceira fase de uma pesquisa experimental aleatorizada realizada em um hospital escola norte paranaense. Foram aplicados dois instrumentos: teste de conhecimento e sociodemográfico. O primeiro era composto por dez questões de múltipla escolha acerca das medicações do carro de emergência, versadas em: disposição, preparo, administração e cuidados de enfermagem. Atribuíram-se valores de nota iguais a todas as questões, podendo o participante pontuar de 0 a 100 pontos. O método de simulação clínica baseou-se na NLN Jeffries Simulation Theory, sendo constituída de casos clínicos com objetivos de aprendizagem avaliados por check-list. Após a coleta, os dados foram organizados em planilha e analisados com auxílio do Software SPSS 20.0. CAEE: 67731423.0.0000.5231. Resultados: Quatro profissionais compuseram o teste piloto, em sua totalidade do sexo feminino (100%) de cor branca, 75% solteiras e com idade média de 30.5±10.4 anos, 75% enfermeiras, com média de 4.2±3.8 anos de atuação em serviços de emergência. Todos os participantes alegaram conhecer o protocolo operacional padrão da instituição sobre administração de medicamentos, porém apenas 75% referiu tê-lo consultado. A média de acertos após a intervenção baseada em simulação aumentou de 75±10 para 95 ±5.7, no entanto, na aplicação do T de Student não houve significância estatística (p: 0,066). Considerações finais: O uso da simulação na educação permanente aumentou a média de acertos no teste piloto, porém não apresentou diferença significante na aplicação de teste de hipótese, porém, acredita-se que este desfecho pode estar relacionado ao tamanho reduzido da amostra do presente estudo, sugerindo assim novos estudos com maiores números de participantes.