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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
MANEJO DA DOR NEONATAL PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
Danielle Lima Araújo
Autores:
  • Jank Landy Simôa Almeida
  • Ana Letícia Alves de Carvalho
  • Maria Lúcia Bezerra Neta
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: No ambiente de terapia intensiva neonatal, apesar da intenção terapêutica do setor, os neonatos são submetidos a diversos procedimentos invasivos durante sua internação, muitas vezes aumentando o risco de morbimortalidade deste público, pela alta exposição à fatores dolorosos, consequente a cadeia de reações estressantes, ocasionando perda de peso, problemas cardíacos, e prejuízo ao desenvolvimento cerebral. OBJETIVO: Destacar o manejo da equipe de enfermagem frente à dor neonatal no ambiente de unidade de terapia intensiva. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a partir da triagem de artigos científicos na Biblioteca Virtual em Saúde no período de junho/2023. A pesquisa resultou em 55 artigos, para uma amostra de 10 documentos indexados nas bases de dados MEDLINE, BINACIS, UNISALUD, LILACS e BDENF – Enfermagem; triados de forma controlada, em pares. Critérios de inclusão: artigos em texto completo, publicados nos últimos cinco anos, sem restrição de idiomas. Critérios de exclusão: estudos de caso, relatos de experiência, teses, dissertações. RESULTADOS: Os profissionais de enfermagem identificam a dor do neonato principalmente através do choro e características faciais. Nem todas as instituições possuem protocolos para manejo da dor do recém-nascido e, outrossim, as escalas de dor não são comumente utilizadas e, até, pouco conhecidas. Dentre as medidas não farmacológicas para alívio da dor neonatal, as principais citadas nos estudos foram: chupeta de gaze embebida com glicose, sucção não nutritiva, aleitamento materno e contenção facilitada; além de aconchego, Método Canguru, banho relaxante e, cita-se ainda com menor prevalência redução da luminosidade, e ruídos no ambiente. Dentre as tecnologias facilitadoras para atuação na dor do neonato, tem-se fluxogramas, bundles e escalas de avaliação, a exemplo da Neonatal Infant Pain Scale (NIPS) e a Neonatal Pain Agitation and Sedation Scale (N-PASS), que avalia também o neonato em sedação. Embora haja conhecimento sobre os métodos supracitados, inquérito científico relatou que não há padronização das ações de enfermagem para dada situação. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Torna-se necessária a criação e prática normalizada e normatizada de protocolos institucionais para avaliação da dor neonatal, incluindo as tecnologias hoje disponíveis, além do aprofundamento e sensibilização da equipe multiprofissional no tocante a métodos não farmacológicos para alívio da dor.