Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
ALTERAÇÃO DO HUMOR EM PESSOAS NO ESPECTRO AUTISTA: POSSIBILIDADES DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA
Autores:
- Jaiane de Melo Vilanova
- Janderson Castro dos Santos
- Marcus Vinicius da Rocha Santos da Silva
- Livia Maria Mello Viana
- Maria Eliete Batista Moura
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A nomenclatura Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é utilizada com base no Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais em sua quinta versão (DSM-5) e compreende uma díade: déficits significativos e persistentes na interação e comunicação social e, ainda, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Assim, é comum o embotamento afetivo, que pode ocasionar instabilidade no humor, devendo ser o ponto de partida para que o profissional estabeleça as intervenções necessárias junto à família e à escola. Objetivo: analisar os Diagnósticos de Enfermagem referentes às questões de regulação do humor estabelecidos para pessoas no Espectro do Autismo. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, realizado em Caxias-MA, com 26 estudantes que apresentam TEA, matriculados na educação infantil e ensino fundamental. O instrumento de coleta de dados foi um Roteiro de avaliação contendo duas escalas, uma de desenvolvimento e outra de comportamento, denominado Perfil Psicoeducacional (PEP). Resultados: Em relação às questões de humor, foram detectados os Diagnósticos de Enfermagem: Regulação do humor prejudicada relacionada a alteração no padrão de sono, ansiedade, função social prejudicada, hipervigilância, isolamento social e prejuízo funcional, evidenciada por afastamento, afeto triste, agitação psicomotora, irritabilidade e concentração prejudicada; Risco de lesão relacionado a fatores externos e internos; e ainda, Risco de violência direcionada a outros, relacionado a alteração na função cognitiva, impulsividade, padrão de comportamento antissocial violento e padrão de violência contra outros. Assim, o(a) enfermeiro(a) pode estabelecer Intervenções como: Monitorar o indivíduo quanto a relato do nível de estresse, humor e ansiedade; Avaliar o humor, à medida que o tratamento evolui; Determinar se a pessoa apresenta riscos à sua segurança ou à de outras pessoas; Proporcionar um ambiente livre de ameaças; Garantir proteção e segurança durante os períodos de ansiedade, dentre outras. Considerações Finais: destaca-se a importância de o(a) enfermeiro(a) abordar junto às famílias e professores/escolas a necessidade de proteção da integridade física e psicossocial das crianças/pessoas no Espectro Autista, haja vista asnaturais dificuldades na aquisição de noção de perigo, o que pode interferir negativamente em seu bem estar e autocuidado.