Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
COMUNICAÇÃO VERBAL PREJUDICADA EM PESSOAS NO ESPECTRO AUTISTA: atuação de Enfermeiros(as)
Relatoria:
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA
Autores:
- Marcus Vinicius da Rocha Santos da Silva
- Janderson Castro dos Santos
- Jaiane de Melo Vilanova
- Iel Marciano de Moraes Filho
- Maria Eliete Batista Moura
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um distúrbio do desenvolvimento neurobiológico que, de modo geral, tem seus sinais mais aparentes nos primeiros dois anos de vida, sendo comum observar falta de interesse em se relacionar; agem como se não escutassem; contato visual ausente ou pouco frequente; comunicação desorganizada; dificuldades em compreender e se fazer entender; repetição de palavras ou frases; movimentos estereotipados; se expressam fazendo gestos ou apontado; podem usar as pessoas para alcançar o que querem; não demonstram afeto por outra pessoa; são resistentes a mudanças em sua rotina; Assim, é essencial que o(a) enfermeiro(a) realize o acompanhamento do desenvolvimento infantil e ao detectar alterações na comunicação da criança, tome as medidas cabíveis para minimizar os problemas oriundos deste problema. Objetivo: analisar que Intervenções de Enfermagem podem ser propostas em relação a pessoas no Espectro Autista com diagnóstico de Comunicação Verbal Prejudicada. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, realizado em Caxias-MA, com 26 estudantes que apresentam TEA, matriculados na educação infantil e ensino fundamental. O instrumento de coleta de dados foi um Roteiro de avaliação contendo duas escalas, uma de desenvolvimento e outra de comportamento, denominado Perfil Psicoeducacional (PEP). Resultados: após a detecção do Diagnóstico “Comunicação verbal prejudicada relacionada a alteração no desenvolvimento, evidenciada por dificuldade para compreender a comunicação, formar palavras e sentenças”, foi estabelecido o Resultado esperado: Aquisição – comunicação. E propôs-se as seguintes Intervenções de Enfermagem: Monitorar processos cognitivos, anatômicos e fisiológicos associados à capacidade de falar; Fornecer informações adequadas ao nível de desenvolvimento; Monitorar velocidade, pressão, ritmo, quantidade e volume da fala e dicção; Oferecer métodos alternativos de comunicação; Providenciar encaminhamento para fonoaudiólogo. Considerações Finais: As alterações de comunicação em pessoas com TEA incluem, desde a ausência de fala, a presença de ecolalia, inversão pronominal, discurso descontextualizado, ausência de expressão facial, até o desaparecimento repentino da fala. Os enfermeiros podem e devem intervir, sugerindo maneiras de minimizar os distúrbios oriundos da insuficiência e/ou ausência da comunicação, inclusive com a oferta de orientações quando à ampliação e/ou substituição da oralização.