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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS E A PREVALÊNCIA DE EXCESSO DE PESO DE ESCOLARES ANTES E DURANTE A PANDEM
Relatoria:
BRUNA LARISSA PEREIRA DA SILVA
Autores:
  • Élida Pacote Gonçalves
  • Tatiana Andrade Oliveira
  • Juliana Paiva Góes Ramalho
  • Camila Teixeira de Carvalho Dias
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
O aumento da obesidade na atualidade se caracteriza como um grave problema de saúde pública a ser enfrentado pela sociedade mundial. Trata-se de um tema relevante no meio científico, devido às consequências negativas que o excesso de peso pode acarretar à saúde humana. Este estudo tem como objetivo identificar o consumo de alimentos ultraprocessados e a prevalência de excesso de peso de escolares antes e durante a pandemia da Covid-19. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa-qualitativa, realizado a partir de dados secundários disponíveis no Sistema de Informação de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) do Ministério da Saúde (MS), referentes ao estado da Paraíba. Como critérios de inclusão dos dados, foram utilizadas as seguintes variáveis: estado nutricional de sobrepeso, obesidade e consumo de alimentos ultraprocessados dos anos de 2017 a 2021 durante os meses de janeiro a dezembro, de crianças de 5 a 9 anos 11 meses e 29 dias; de ambos os sexos e residentes no mesmo estado. A análise dos dados demostrou pequena variação entre o maior e menor índice de sobrepeso, correspondendo a taxa de variação de 1,43%. Referente os dados de obesidade, observou-se o crescimento de seus índices nos anos de 2020 e 2021. Quanto ao consumo de alimentos ultraprocessados, observou-se que este foi o indicador que sofreu maior variação entre os gráficos analisados. Constatou-se que as restrições causadas pela pandemia aumentaram os fatores de risco para o sobrepeso, a obesidade e suas comorbidades, tornando-se, assim, necessário o desenvolvimento de ações e medidas que incentivem a alimentação saudável e funcional, de maneira que os responsáveis pelas crianças sejam devidamente orientados e capacitados para ofertar uma alimentação equilibrada e balanceada, rica em nutrientes, que auxiliem o desenvolvimento infantil, para reverter os danos causados pela pandemia.