A hipertensão Arterial Sistêmica tem alta predominância e é um dos fatores de riscos para doenças cardiovasculares e renais, apresentam fatores genéticos, ambientais e sociais. Apresenta um diagnóstico simples e seu tratamento é eficaz usando uma variedade de terapias diversificadas. No entanto, determina-se por ser uma DCNT assintomática, dificultando a adesão ao tratamento e a prevenção. Dessa forma, estratégias de motivação são adicionadas ao controle efetivo da pressão arterial. Objetivou-se a construção de itens relacionados ao real motivo de estarem seguindo o tratamento não medicamentoso, levando em consideração o sentimento, crenças e valores. Trata-se de um estudo metodológico, relacionado a um estudo qualitativo, realizado no mês de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020 em Unidades Básicas de Saúde de Teresina-PI, com 52 usuários hipertensos. A coleta de informações foi realizada por meio de visitas às UBS nos dias de consultas médicas dos pacientes de HIPERDIA, após autorização dos entrevistados por meio de Termo de Consentimento, estes eram encaminhados a uma sala e respondiam à questão principal: “O que o/a motiva a seguir o tratamento da Hipertensão?”. As falas registradas em um gravador de voz, seguindo para a análise no software IRAMUTEC. Evidenciando a alimentação, profissionais, exercício físico, dificuldades enfrentadas, entre outros. Isso permite entender a importância da motivação para a continuação do tratamento não farmacológico. As dificuldades no presente estudo, está ligado ao controle da saúde observando que “medo” está entre os mais mencionados, enquanto as complicações conhecidas estão para “tratamento” e “infarto”. Dessa forma, o medo se torna aliado na promoção da saúde com presença da busca da padronização dos valores da comunidade de HAS. Além disso, com a capacitação dos profissionais e a presença de melhores explicações sobre a patologia evitando problemas maiores. Por isso, as medidas encontradas correm facilitando o interrompimento da medicação e priorizando mudanças de hábitos menos severos.