Introdução: A Síndrome de Burnout e a Fadiga por Compaixão são condições que afetam negativamente a saúde e o bem-estar dos trabalhadores de enfermagem, podendo resultar em consequências físicas e mentais graves. Os trabalhadores de enfermagem que atuam no serviço de nefrologia podem enfrentar uma série de estressores que podendo impactar negativamente sua saúde física e mental Objetivo: Identificar os determinantes associados ao desenvolvimento de Burnout e fadiga por compaixão em trabalhadores de enfermagem em nefrologia. Método: Trata-se de uma revisão Integrativa da literatura. A amostra foi composta por 911 artigos e após refinamento, foram obtidos 08 artigos completos para análise e obter resultados. Como critérios de inclusão, foram selecionados artigos nos idiomas português, inglês e espanhol, estudos em que a amostra fosse de profissionais de enfermagem atuantes em nefrologia, disponibilizados de livre acesso na íntegra e no recorte temporal dos últimos 10 anos. Portanto, foram excluídos os artigos de revisão e os que não responderam a questão norteadora Resultados Após analisar os artigos selecionados, identificamos diversos determinantes que contribuem para o desenvolvimento de Burnout e fadiga por compaixão na equipe de enfermagem, o que pode ser inferido também na área específica da enfermagem em nefrologia: Afeto negativo, estresse, tempo prolongado na assistência ao paciente, sobrecarga emocional, ansiedade na adaptação de novas tecnologias, carga de trabalho, falta de comunicação nas equipes e reconhecimento, tratamentos de alta complexidades e cuidados específicos, longa permanência em um mesmo setor, gestão do tempo na prestação da assistência. Conclusão: A revisão integrativa revelou que o Burnout e a fadiga por compaixão são questões significativas enfrentadas pela equipe de enfermagem, e por inferência na enfermagem em nefrologia. Vários determinantes foram identificados como contribuintes para o desenvolvimento desses problemas, incluindo a carga de trabalho excessiva, o ambiente estressante, a falta de apoio emocional e reconhecimento, bem como a necessidade de lidar com o sofrimento dos pacientes.