Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO MANEJO DA SÍFILIS GESTACIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
JONAS ALMEIDA MEDEIROS
Autores:
- Igor Dias Barroso
- Sara Saraiva dos Santos
- Joana Valéria Moura da Silva
- Valéria Fernandes da Silva Lima
- Dhyôvanna Carine Cardoso Beirão
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A sífilis é considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível, curável, causada pela bactéria Treponema pallidum. No entanto, seu diagnóstico durante a gestação ocasiona preocupações devido às suas repercussões tanto em aspectos biológicos para a gestante, como o elevado risco de complicações malformações fetais, incluindo transmissão vertical ocasionando a sífilis congênita. Portanto, é fundamental conhecer o estado sorológico ao confirmado iniciando o tratamento materno o mais precocemente possível, permitindo o planejamento e avaliação de medidas de prevenção e controle, principalmente para a transmissão vertical. OBJETIVOS: Relatar as experiências de um estágio de enfermagem no manejo da sífilis gestacional em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência com abordagem qualitativa que ocorreu em uma UBS localizada no município de Colinas-MA, que buscou descrever a vivência de um acadêmico de enfermagem na assistência para controle da sífilis adquirida na gestação, durante uma consulta de pré-natal. RESULTADOS: Observou-se que os desafios impostos ao cuidado na sífilis gestacional são a adesão e o aceite ao tratamento, fatores pertinentes à mãe/parceiro visando o bem-estar do futuro bebê. Com relação as práticas realizadas pela equipe de enfermagem, notou-se que não foi realizado a estratificação da paciente para o cuidado especializado em gestação de alto risco. Nesta assistência foi possível notar que sentimento de comoção e de medos internalizados, por esse motivo a assistência psicológica foi devidamente solicitada. Tendo em vista, a realidade da paciente e a necessidade desse manejo da gestante durante o pré-natal em estado de extrema vulnerabilidade e medo, percebe-se a importância dessa temática na formação de profissionais da enfermagem. CONCLUSÃO: Essa vivência mostrou desafios no manejo da sífilis gestacional, pois coloca a mulher em um lugar de vulnerabilidade diante da realidade frágil imposta pelo seu diagnóstico de sífilis gestacional. Também foi observado que a vergonha é um dos motivos da ausência do acompanhante, com isso esse tipo de assistência necessita de uma maior rede de apoio incluindo a assistência psicológica, a fim de garantir maior adesão ao tratamento.