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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ASPECTOS INERENTES AOS DESAFIOS NA PRÁTICA HOSPITALAR PARA INSTITUIR OS PROTOCOLOS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
Relatoria:
Tainá Soares Nunes
Autores:
  • MIKAEL HENRIQUE DE JESUS BATISTA
  • AUREA WELTER
  • VERA LUCIA PAMPLONA TONETE
  • MARLI TERESSINHA CASSAMASSIMO DUARTE
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A segurança do paciente pode ser definida como a ausência ou redução do risco de sofrer danos desnecessários no decorrer da prática assistencial dos cuidados de saúde. Neste sentido a Resolução Diretoria Colegiada (RDC) número 36 cria seis protocolos para segurança do paciente, sendo eles: – identificação do paciente; prevenção de úlcera por pressão; segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; cirurgia segura; prática de higiene das mãos em serviços de saúde; e prevenção de quedas. Objetivo: Evidenciar as dificuldades apontadas na literatura para adesão aos protocolos de segurança do paciente. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica, em que se utilizou os descritores em ciências da saúde: Adesão; Segurança do paciente; Protocolo; Enfermagem e Dificuldade, por meio do dos cruzamentos (Adesão AND “Segurança do paciente” AND Protocolo) e também (“Segurança do paciente” AND Enfermagem AND Dificuldade) nas bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE, em que houve ao final a seleção de 27 artigos que responderam ao objetivo deste estudo. Resultados: O estudo evidenciou com maior frequência que dentre as dificuldades para desenvolvimento prático dos protocolos de segurança do paciente, incluem-se a sobrecarga de trabalho, dimensionamento inadequado dos profissionais de enfermagem, falta de materiais e a falta de comunicação, tornando evidente o déficit de promoção de treinamento para os profissionais que rotineiramente tem o potencial de aplicação dos protocolos. Em relação ao protocolo de “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”, há a orientação para a aplicação de um Checklist (CL) contendo perguntas essenciais capazes de oferecer maiores níveis de segurança ao realizar o procedimento cirúrgico, neste sentido, os achados do estudo, evidenciam alguns fatores que dificultam a aplicação deste, dentre eles, estão a infraestrutura inadequada, deficiência em equipamentos, suprimentos, na adesão às medidas de prevenção da ISC, falha na capacitação e treinamento para a equipe, além do baixo nível de conhecimento da população. Considerações finais: Salienta-se a necessidade de fortalecer a educação permanente e continuada, com foco em capacitar as equipes de saúde no desenvolvimento das ações propostas nos protocolos de segurança do paciente, bem como aprimorar o engajamento da gestão com o apoio na implementação dos protocolos nos diversos ambientes de cuidados à saúde.