INTRODUÇÃO: O termo “cuidados paliativos” surgiu a partir do movimento denominado hospice. Ao longo dos anos estes cuidados determinaram-se como exercício de toda a equipe multidisciplinar, ajudando o paciente a adaptar-se as mudanças de vida impostas por uma doença. Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza os cuidados paliativos como uma abordagem terapêutica que proporciona qualidade de vida e alívio do sofrimento a pacientes que possuem enfermidades não curáveis. A enfermagem está ligada diretamente a este processo, visto que, é a categoria que mais está em contato com o paciente dentro do hospital, contudo, o déficit com a qualificação dos profissionais sobre a temática dificulta uma assistência de qualidade. OBJETIVO: Identificar os desafios da assistência de Enfermagem a pacientes paliativos no hospital. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados Google Acadêmico e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), utilizando os descritores: Assistência Hospitalar, Cuidados de Enfermagem e Cuidados Paliativos. Utilizou-se como critérios de inclusão as publicações entre os anos de 2020 a 2022, no idioma português. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 10 artigos. RESULTADOS: Os estudos trazem os desafios que a assistência de enfermagem enfrenta sobre os cuidados paliativos, mostrando que uma preparação adequada durante a formação dos profissionais é primordial para uma boa assistência, pois o cuidado só pode ser ofertado a partir de conhecimentos técnicos e científicos, o que não é uma realidade dentro da formação desses indivíduos. Além de elucidar para família e o paciente que o diagnóstico não é o fim da vida do mesmo e que ainda podem existir possibilidades, pois a paliação trás para os mesmos a sensação de terminalidade da vida. CONCLUSÃO: Conclui-se que há um déficit dos conhecimentos e das técnicas dos profissionais sobre os cuidados paliativos com o paciente, levando-os a uma diminuição na qualidade do atendimento prestado e uma consequente piora na qualidade de vida do paciente, o que torna imprescindível que os profissionais de enfermagem promovam um cuidado digno, humano e ético com embasamento científico.