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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DE MAMA EM MULHERES DE IDADE FÉRTIL NO PIAUÍ ENTRE 2017 E 2021
Relatoria:
Lourena Ferreira dos Reis Campos
Autores:
  • Izabel Cristina Falcão Juvenal Barbosa
  • Dávila Cavalcante Pinho
  • Ana Maria Moura Cunha
  • Mageany Barbosa dos Reis
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A neoplasia maligna da mama é a multiplicação anormal de células cancerígenas, que pode atingir outros órgãos e causar metástase, podendo incluir hiperplasia atípica, carcinoma invasivo e carcinoma in situ, cujo fatores de risco, incluem-se as causas ambientais, hormonais, genéticas e comportamentais. O Instituto Nacional do Câncer estima 2,3 milhões de casos no mundo, sendo o mais incidente entre as mulheres. No Brasil, há estimativa de 74 mil novos casos por ano entre o triênio 2023-2025, além disso, no Nordeste houveram 4.814 óbitos durante 2017 a 2021. Em suma, destaca-se que é a principal causa de mortalidade por câncer em mulheres no Brasil. OBJETIVO: Avaliar a mortalidade por neoplasia maligna de mama em mulheres férteis, entre os anos de 2017 e 2021, no Piauí, Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo, realizado através da análise de dados do estado do Piauí, entre 2017 e 2021. Utilizou-se as seguintes variáveis: categoria cid-10 C50, ano, município, faixa etária, cor/raça e local de ocorrência. As informações foram coletadas no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, organizados e tabulados no programa Microsoft Excel versão office 365 através de valores brutos e percentuais. RESULTADOS: Observou-se 284 óbitos por neoplasia maligna da mama em mulheres em idade fértil entre 2017 e 2021, no estado do Piauí. Dentre os anos analisados, houve maior prevalência em 2021, com 68 (23,94%), no município de Teresina ocorreram 124 (43,66%) óbitos, a maioria das vítimas dessa afecção possuíam faixa etária de 40-49 anos, 194 (68,3%), de cor/raça parda 178 (62,67%) e 220 (77,46%) tiveram como local de ocorrência o hospital. CONCLUSÃO: Portanto, embora os dados sejam limitados ao SIM, é evidente o alto número de óbitos, com destaque para a faixa etária e a cor/raça parda, que pode estar atrelado a indicação da realização do exame clínico das mamas a partir dos 40 anos, a falta de acesso aos serviços de saúde e informações, além disso, o número de mortes em hospitais pode estar ligado ao diagnóstico tardio, estágio da doença e ineficácia do tratamento. Nesse viés, torna-se pertinente que sejam realizadas ações de rastreamento e diagnóstico precoce bem como a disseminação de informações a esse público, a fim de reduzir incidência de mortalidade por neoplasias mamárias e descobri-las em estágios menos avançados.