Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
Ambulatório integrativo e o cuidado humanescente em saúde por meio das PRÁTICAS INTEGRATIVAS
Relatoria:
Ana Raquel Patrício de Melo
Autores:
- Isabel Cristina Amaral de Sousa Rosso Nelson
- Jéssica Luana Silva Mendes Carvalho
- Igor Nascimento da Silva
- Cínthia Emanuelle da Silva Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) articulam práticas e conhecimentos que visam o estímulo dos processos naturais que vislumbram a promoção, recuperação da saúde e prevenção de agravos. Os mecanismos terapêuticos focam o acolhimento, escuta acolhedora e o estabelecimento do vínculo terapêutico. OBJETIVO: Apresentar o ambulatório integrativo do Núcleo de Práticas integrativas e complementares em saúde (NUPICS) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e relatar a experiência dos alunos extensionistas que atuam no ambulatório. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência acerca de um projeto de extensão universitária, apresentado pelos alunos extensionistas atuantes no ambulatório integrativo do NUPICS. O Ambulatório Integrativo se configura em um espaço que realiza atendimentos humanescentes, que buscam o estímulo dos processos naturais, voltados à comunidade acadêmica e comunidade geral, buscando o bem-estar, promoção a saúde e o exercício do autocuidado. RESULTADOS: Institucionalizado, no ano de 2018, o NUPICS/UERN, se configura em núcleo de extensão que articula o ensino, a pesquisa e a humanscência de forma efetiva. Com concepção vitalista, o NUPICS é um núcleo fulgurante, composto por docentes, discentes, residentes multiprofissionais, técnicos administrativos e voluntários externos, que atuam diretamente nos projetos vinculados, entre eles, o ambulatório integrativo que oferta atendimentos em PICS, de forma gratuita, onde é realizado o acolhimento e atendimento personalizado com protocolos específicos e direcionados para as necessidades individuais de cada indivíduo. O acompanhamento semanal, com duração mínima de quatro semanas, contribui, assim, com a fundação do vínculo terapêutico e dever com uma formação acadêmica com vistas a uma nova cultura de autocuidado. CONCLUSÃO: A experiência relatada, apresenta por meio da vivência dos extensionistas do ambulatório integrativo, a importância da promoção à saúde por meio de ações transformadoras. Evidenciamos neste relato a importância dos espaços que dialogam e aproximam de forma ativa e articulada a universidade e consequentemente o processo formativo com os diversos setores da sociedade, buscando o exercício contínuo da empatia, mudança da cultura do cuidado, compreensão e exercício do conceito ampliado de saúde por meio das práticas integrativas e complementares em saúde.