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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
SÍFILIS EM GESTANTES NO TERRITÓRIO BRASILEIRO NO QUADRIÊNIO 2016-2019
Relatoria:
Jamilson Oliveira da Silva
Autores:
  • Fernanda Paula de Faria Guimarães
  • Juliana Burgo Godoi Alves
  • Iunaira Cavalcante Pereira
  • Andreia Moreira de Andrade
  • André Ricardo Maia da Costa de Faro
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) com grande potencial de transmissão ao feto durante a gestação causando danos severos à saúde de ambos. Por meio das técnicas de visualização das notificações é possível transformar uma grande quantidade de dados em informações gráficas simplificadas. Objetivo: Descrever o comportamento da sífilis gestacional no Brasil no quadriênio 2016-2019. Metodologia: Estudo de vigilância clínico-epidemiológica baseado na avaliação descritiva, retrospectiva e transversal dos casos notificados compulsoriamente do contágio da sífilis em gestantes no território brasileiro no quadriênio 2016-2019. Os dados foram coletados exclusivamente do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) dos casos notificados de gestantes com sífilis no Brasil. Resultados: No período foram notificados 213.468 casos de sífilis gestacional. O ano de 2018 apresentou a maior frequência (63.250 casos). A região Sudeste registrou a maior quantidade de casos (98.548). O estado de São Paulo teve a maior média de casos (10.826, DP=1.507), seguido do Rio de Janeiro (8.272, DP=1.600) e Minas Gerais (3.974, DP=919). A idade gestacional predominante foi o 1º trimestre com valor médio total de 20.670 (DP=4.164) casos notificados. A faixa etária mais prevalente no país foi de 20-29 anos de idade com média total de 28.746 casos, representando 53,88% (DP=5.982,2). O tratamento com Penicilina foi utilizado em 89,75% da média total de casos, com valor médio total de 52.403 (DP=5.347). A infecção em estágio latente esteve presente em 33,32% dos casos com valor total médio de 53.367 gestantes (DP=5.180,4). Proporcionalmente, o estado do Acre apresentou a maior média percentual de casos notificados em relação a idade fértil (0,170%), seguido por Mato Grosso do Sul (0,166%), Rio de Janeiro (0,162%) e Espírito Santo (0,130%). Em relação à população de mulheres não gestantes diagnosticadas com sífilis, o estado do Acre apresentou a maior média percentual de casos notificados (76,69%), seguido por Alagoas (75,92%), Pará (68,85%) e Ceará (67,04%). Conclusão: Há necessidade urgente de medidas de prevenção e tratamento da sífilis gestacional no país. É fundamental o empenho de todas as esferas de gestão da saúde para que haja assistência no pré-natal de qualidade, o alcance de todas as gestantes por profissionais treinados para que a prevenção, o diagnóstico e o tratamento sejam eficientes e capazes de modificar o cenário atual.