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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
SITUAÇÃO VACINAL, CONHECIMENTOS E FATORES DE RISCO CONTRA O VÍRUS DA HEPATITE B EM ESTUDANTES DA ÁREA DE SAÚDE
Relatoria:
ANDRE RICARDO MAIA DA COSTA DE FARO
Autores:
  • Queliene Moura dos Santos
  • Thayná do Carmo Brasil Gallo
  • Iunaira Cavalcante Pereira
  • Beatrice Emeli Silva Farias
  • Gabriel Rodrigues do Nascimento
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As atividades realizadas pelos estudantes da área de saúde são similares aquelas executadas pelos profissionais desta área e, consequentemente, amplifica-se a exposição deste grupo de indivíduos a material biológico, como sangue, fluidos corporais e tecidos. A susceptibilidade desses estudantes à infecção pelo vírus da hepatite B é frequentemente associada à situação vacinal dos mesmos. Objetivo: Verificar a situação vacinal, o conhecimento e os fatores de risco relacionados à Hepatite B em estudantes da área de saúde de uma universidade pública na Amazônia Ocidental brasileira no ano de 2020. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, cuja coleta de dados deu-se por meio de um questionário on-line autoaplicável, com questões abertas e fechadas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética em Pesquisa/UFAC sob parecer nº 3.594.071, emitido em 24 de setembro de 2019. Resultados: A amostra foi composta de população de 162 estudantes, sendo 80 (49,4%) enfermagem, 50 (30,9%) nutrição e 32 (19,8%) medicina. Verificou-se que 66,0% referiram terem recebido ao menos uma dose contra a Hepatite B, 33,3% duas doses e 25,3% três esquema completo de três doses. Dos estudantes com esquema completo, 39,0% realizaram anti-HBs onde 1 a cada 4 alcançou a soroconversão. Dos estudantes com esquema vacinal incompleto, 63,6% afirmaram possuir tatuagem e piercing, 44,4% já receberam hemotransfusão e 64,1% fazem o uso de serviços de manicure e pedicure. Sobre a prática de relações sexuais desprotegidas, 62,3% participantes alegaram realizar a prática. Além disso, 57,9% informaram que já tiverem contato com sangue de outras pessoas. Observou-se que a maioria dos estudantes reconhece a transmissão da hepatite B através do contato com sangue e outros fluidos corporais. Assim como, por meio de acidentes com material biológico e perfurocortantes. Conclusão: É perceptível a baixa realização da pesquisa de anticorpos anti-HBs pelos estudantes. Torna-se imprescindível o reforço do ensino sobre as doenças infectocontagiosas, com ênfase na hepatite B, das medidas de biossegurança que devem ser aplicadas em cada situação e da importância da imunização. Faz-se necessário incentivar a atualização vacinal dos estudantes. E esse incentivo pode partir de diferentes espaços, especialmente as instituições de ensino, que torna-se fundamental para assegurar que a rotina básica de imunização do profissional de saúde torne-se também garantida ao acadêmico.