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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DE COVID-19 NAS CAPITAIS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 2020 A 2022
Relatoria:
Jordan Rodrigues Marques
Autores:
  • Pedro Ian Freitas Barbosa
  • Juliana Pereira Cabral
  • Fernanda Paula de Faria Guimarães
  • Juliana Burgo Godoi Alves
  • André Ricardo Maia da Costa de Faro
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O vírus SARS-CoV-2, uma nova cepa viral da família Coronaviridae, responsável por causar a Covid-19, teve origem na província de Hubei, na China. No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de pandemia da doença, tendo em vista o alto grau de transmissibilidade da doença entre os países. Objetivo: Analisar a evolução de indicadores epidemiológicos durante a pandemia de COVID-19, em todas as capitais dos Estados brasileiros e no Distrito Federal. Metodologia: Pesquisa epidemiológica de natureza quantitativa e caráter descritivo-analítico, dos casos de COVID-19 nas capitais brasileiras e Distrito Federal, utilizando como fonte de dados os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde recuperados do Painel Coronavírus Brasil, tendo como base o número absoluto de casos, óbitos, incidência, taxa de mortalidade e coeficiente de letalidade por COVID-19 no período de 27/02/2020 a 31/12/2022. Resultados: No período da coleta de dados do estudo o Brasil registrou 36.331.281 casos e 693.853 óbitos por COVID-19. Por meio da análise dos dados de casos e óbitos, percebeu-se alguns picos desses indicadores, como: nos meses iniciais após a confirmação do primeiro caso no país (decorrente a rápida disseminação do vírus); em março de 2021 (referente a disseminação de variante gama) e entre o intervalo de fim e início dos anos 2021 e 2022, consecutivamente (devido às datas festivas e a transmissão da variante Ômicron). Ao final do período de análise dos dados, em relação ao indicador mortalidade: Cuiabá foi a capital com maior taxa no país (597,97 por 100.000 mil habitantes), seguido de Rio de Janeiro (559,44), Goiânia (519,47), Campo Grande (504,26) e Porto Velho (493,3). Referente ao coeficiente de letalidade: São Paulo obteve a primeira posição do país com 3,89% de letalidade para cada 100 casos, seguido pela capital maranhense, São Luís (3,61%), Belém (3,46%), Manaus (3,16%) e Rio de Janeiro (2,95%). Em relação à incidência, observou-se um padrão de crescimento da incidência em todas as capitais brasileiras, no final de 2021 até fevereiro de 2022, período de feriados e festividades. Conclusão: A desigualdade social foi algo muito presente na pandemia, pois as regiões mais atingidas foram aquelas onde essa realidade é presente. Com a exposição e análise dos indicadores epidemiológicos da pandemia por COVID-19, espera-se contribuir de forma direta para analisar o comportamento do vírus nas regiões brasileiras.