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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
NÍVEIS DE ESPERANÇA E RESILIÊNCIA DE FAMILIARES DE PACIENTES NA FASE INICIAL DA PSICOSE
Relatoria:
Adrielle Nascimento Dutra de Moraes
Autores:
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Diversos estudos conduzidos com familiares de pacientes na fase inicial da psicose têm identificado elevados níveis de sobrecarga e estresse associados a todas as responsabilidades assumidas no processo de cuidar e ao despreparo para lidar com todos os desafios diários. Entretanto, há evidências que descrevem a presença de fatores no ambiente familiar que podem interferir no prognóstico dos indivíduos desses indivíduo. Desse modo, a esperança e resiliência têm sido consideradas como possíveis variáveis mediadoras ou moderadoras em situações estressantes e com efeito protetor no prognóstico dos pacientes. Ao considerar a ausência de estudos nacionais que investigaram os níveis destas variáveis entre familiares de indivíduos na fase inicial da psicose, o presente estudo teve como objetivo identificar identificar os níveis de esperança e resiliência de familiares de pacientes na fase inicial da psicose e verificar a correlação entre estas variáveis. Trata-se de estudo descritivo, transversal realizado com 36 familiares de pacientes na fase inicial da psicose que estavam em seguimento em um ambulatório de Primeiro Episódio Psicótico de um hospital de um município do interior do estado de São Paulo. Para coleta de dados foram utilizados um um formulário com variáveis sociodemográficas dos familiares e pacientes, a escala de esperança de Herth e a escala de resiliência desenvolvida por Wagnild & Young, ambas validadas para o contexto nacional. Os instrumentos foram aplicados aos participantes por meio de entrevista virtual conduzida pela pesquisadora utilizando a plataforma Google Meet ou chamada de vídeo do WhatsApp. Para análise foram adotadas a estatística descritiva e o teste de Coeficiente de Correlação de Spearman. Os resultados evidenciaram níveis satisfatórios de resiliência e esperança na amostra estudada. Os níveis de esperança e resiliência apresentaram correlação significativa e positiva. Desse modo, para ampliar o entendimento sobre o comportamento destas variáveis em relação ao tratamento e prognóstico dos pacientes faz-se necessário a realização de outras investigações. Além disso, os resultados podem fornecer subsídios para que os profissionais de saúde que atuam em serviços de saúde mental possam considerar os aspectos positivos presentes no ambiente familiar para a elaboração do planejamento do cuidado a esta clientela.