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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS TECNOLOGICAS NO PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Mateus de Lima Almeida
Autores:
  • Antônia Vitória Silva Canasto
  • Aleide Barbosa Viana
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A territorialização é uma das diretrizes que compõem a Política Nacional da Atenção Básica que tem como propósito, a verificação dos condicionantes e das necessidades da população adscrita, com isso, facilitando o planejamento das ações de promoção a saúde. Nessa perspectiva, toda a equipe de saúde deve estar inserida no processo de territorialização. O presente estudo objetiva relatar a experiência vivenciada por discentes do curso de enfermagem na utilização de ferramentas tecnológicas no processo de territorialização. Trata-se de um relato de experiência vivenciado durante uma atividade realizada durante a disciplina de Saúde Coletiva. Os discentes foram divididos em grupos e tiveram que escolher uma subárea do município de Quixadá/CE para realizar a territorialização do local, onde foi utilizado como ferramentas o Google Maps e o Canva. Salienta-se que para iniciar referido processo, ocorreu a ajuda da Agente Comunitária de Saúde (ACS) da área definida, além de visitas ao território que foram realizadas junto à ACS. É notório observar que efetuar o processo de territorialização por meio de ferramentas e meios tecnológicos foi desafiador e gratificante, pincipalmente, inovador. Ademais, é visto que a disponibilidade do compartilhamento e a edição por todos os membros da equipe facilitou todo o processo da construção do mapa da territorialização, como também oportunizou de forma lúdica formular um mapa inteligente, em que permitiu uma melhor visualização das necessidades da população local. Foi evidente uma quantidade expressiva de pessoas que convivem com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), a falta de saneamento básico em algumas ruas, além da dificuldade ao acesso a unidade de saúde, mesmo que na referida área exista uma Unidade Básica de Saúde que foi construída, mas não foi entregue a população. Entretanto, alguns pontos negativos podem ser citados, como a disponibilidade gráfica na tela, pois muitas informações são inseridas no mapa, e em vezes dificulta a visualização, além da falta de algumas ferramentas para corte ou recorte que auxiliaria na melhor definição da área adscrita. Portanto, a territorialização é um processo árduo, mas de importância para a população e as equipes da atenção básica. Os meios tecnológicos são de relevância para esse processo, visto as facilidades e o custo-benefício. Salienta-se a necessidade de novas tecnologias cartográficas voltadas para a área da saúde afim de facilitar o processo de territorialização.