Introdução: O banho de ofurô é uma prática não farmacológica, que oferece ao recém-nascido uma experiência única, com inúmeros benefícios, como relaxamento e bem-estar. Objetivo: Relatar a experiência da realização do banho de ofurô em recém-nascidos em um alojamento conjunto de um hospital terciário de grande porte no norte do Paraná. Método: Trata-se de um relato de experiência, a respeito da prática do banho de ofurô em recém-nascidos, realizado por enfermeiras de uma maternidade. O método é aplicado diariamente, com recém-nascidos clinicamente estáveis e mediante explicação à mãe e aceite da mesma em participar. Para tanto, utiliza-se uma banheira terapêutica própria, chamada de balde de ofurô, com uma água morna entre 35 e 37º Celsius, onde, o recém-nascido é imerso aos poucos na água, de modo que a cabeça fica fora da água, apoiada pelo cuidador e em posição fletida, sendo mantido por um período entre 10 e 15 minutos. Posteriormente, associa-se essa técnica com a posição canguru. Resultados: Notou-se que depois da aplicação da técnica, os recém-nascidos apresentaram-se mais calmos e relaxados. Nessa perspectiva, destaca-se que diversas reações do recém-nascido, como alterações fisiológicas e comportamentais resultam de sua adaptação extra uterina. Assim, a utilização de medidas não farmacológicas para conforto e alívio pós-natal, como o banho de ofurô, tem como finalidade recriar um ambiente similar ao útero materno, promovendo diversos benefícios ao neonato, como relaxamento, melhora do padrão de sono, alívio de dor, redução da irritabilidade e diminuição da instabilidade térmica. Considerações Finais: Considera-se essa experiência enriquecedora, visto que o banho de ofurô é capaz de promover melhora na adaptação dos neonatos ao meio extrauterino. Portanto, é uma prática que deve ser incentivada, proporcionando ao recém-nascido uma assistência qualificada e humanizada.