O plano de parto pode estimular as gestantes por meio de informações adequadas para gerar estímulos e expectativas, considerando o que elas desejam receber durante o parto e trabalho de parto, seus valores pessoais, espirações e necessidades para evitar interferências indesejadas. Esse estudo tem como objetivo compreender o plano de parto, na Atenção Primária de Saúde. Esse estudo trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL).A seleção dos estudos se deu no portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), durante o mês de julho de 2023.Para busca dos estudos utilizou-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Parto Normal”, “Atenção Primária de Saúde”, no momento da busca, entre os descritores foi usado o operador booleano “AND”. Foram incluídos nesta pesquisa artigos completos, entre 2018 e 2023, na língua portuguesa, disponíveis na íntegra. Foram excluídos artigos de revisão, repetidos. Na primeira busca, pode-se obter um total de 7 artigos, posteriormente leitura, obtiveram-se 4 artigos. Para a análise de dados, utilizou-se a técnica de categorização de Minayo. Foi possível Encontrar: Déficit de conhecimento das gestantes acerca do plano de parto; Vantagens na utilização do plano de parto na Atenção Primária de Saúde. Mesmo nos tempos atuais a prática do uso do plano de parto ainda não é tão conhecida ou praticada, levando frustações para a gestante, fazendo ela procurar outro tipo de parto. A falta de conhecimento dos enfermeiros na Atenção Primária de Saúde ainda é percebida, onde não recebe treinamentos, e acabam não buscando mais informações. Isso porque conhecer com antecedência o departamento obstétrico padrão permite que a paciente se acostume com o serviço, conheça a situação. Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade sobre o parto, e sendo ofertado mais conhecido a esses profissionais na saúde pública. Diante dos achados confirma-se a importância da articulação entre APS e CPN no planejamento de intervenções de apoio às gestantes. As gestantes deveriam receber informações acerca das opções disponíveis para o parto, e em seguida, tomarem decisões sobre posicionamento, da ingestão de líquidos durante o trabalho de parto, bem como, sobre o uso de tricotomia perineal. Portanto, a ferramenta ideal que poderia ser usada, seria a educação em saúde acerca da temática favorecendo os processos de discussão e recolha de informação, a sua introdução contribui para o empoderamento da mulher e promove a autonomia feminina no processo de parturição.