INTRODUÇÃO: O câncer infantil é uma doença que ocorre devido ao crescimento desordenado de células, geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação, que provoca vários impactos na vida da criança e dos seus familiares. O enfermeiro é responsável no cuidado da criança com câncer, pois contribui na prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e cuidados paliativos. Os cuidados paliativos buscam proporcionar uma assistência humanizada e integral, uma vez que, deseja prevenir e amenizar o sofrimento, assim como promover dignidade e adaptação ao avanço da doença. OBJETIVO: Identificar na literatura científica a assistência de enfermagem à criança com câncer em cuidados paliativos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a coleta de dados foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e bases de dados LILACS, SCIELO e MEDLINE. Utilizando-se os descritores: Assistência de enfermagem, câncer infantil e cuidados paliativos cruzados pelo operador Booleano AND. Aplicou-se como critérios de inclusão artigos na íntegra, publicados nos últimos cinco anos, nos idiomas português, inglês e espanhol e como critérios de exclusão artigos duplicados e que não se encaixavam ao tema proposto. Obteve-se um total de 85 artigos e após filtragem um total de 8 artigos atenderam ao objetivo do estudo. RESULTADOS: Os achados evidenciaram a importância da sistematização da assistência de enfermagem no cuidado, principalmente no que se refere à equipe. Os enfermeiros devem focar no cuidado humanizado e na atenção à criança com câncer em cuidados paliativos, buscando minimizar sua dor e sofrimento. Evidenciou-se, a importância da comunicação para instituir uma relação construtiva e de confiança, tanto com a criança como sua família. Uma abordagem lúdica, com uso do brincar durante a hospitalização da criança com câncer em cuidados paliativos geram impactos positivos, minimizando a dor e sofrimento inserindo-a em seu contexto de brincar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A equipe de enfermagem deve pautar o cuidado de forma humana, e buscar estabelecer uma comunicação entre a criança e família, com empatia e sensibilidade, na busca do alívio da dor e sofrimento, atentando às necessidades individuais de cada criança e familiares.