Introdução: Automedicação é a prática de consumir, sem orientação de um profissional, fármacos para fins diversos. Com a globalização, a necessidade de bem-estar tornou-se um pilar para a manutenção do hábito de automedicar. Dessa maneira, surge a importância de mobilizar ações da enfermagem para essa temática. Objetivo: Elucidar a importância de práticas do enfermeiro na área da educação em saúde para promover mudanças significativas ao quadro da automedicação. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde as bases LILACS e BDENF foram consultadas com os descritores: “Automedicação”, “Enfermeiro” e “Educação em saúde” sendo cruzados com o operador booleano “AND” e escolhido artigos que atendessem ao objetivo desta revisão, publicados entre os anos de 2018 a 2023, seguindo os critérios de inclusão: textos disponíveis na íntegra, gratuitos e publicados em português. Foram excluídos artigos de revisão, editoriais, livros, textos incompletos e repetidos. Em sua totalidade, foram encontrados 26 artigos, e desses, 07 artigos selecionados baseando-se nos critérios supracitados. Resultados: Constatou-se que a equipe de enfermagem deve ser entendida como fundamental para redução da automedicação. Nessa perspectiva, a criação de semanas temáticas é uma alternativa para difundir o conhecimento sobre os perigos da automedicação à nível da unidade básica de saúde. Além disso, visitas aos domicílios guiadas pelos agentes comunitários de saúde possuem grande impacto no quesito instrucional, posto que permite aos enfermeiros compreender as mais diversas faces dessa problemática. Conclusão: Assim, observa-se que a carência de informações acerca da automedicação se tornou um pilar resistente e sustenta esse hábito. Esse panorama decorre da pouca instrução fornecida e, portanto, requer atuação expressiva dos enfermeiros.