Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
VERTICALIZAÇÃO DO TRABALHO DE PARTO EM UMA MATERNIDADE DE ALTO RISCO EM IMPERATRIZ-MA
Relatoria:
MHALBA JANINE DA COSTA SOUSA
Autores:
- NARA GEOVANE DA COSTA NASCIMENTO
- Patricia Silva Barros
- João Marinho Maciel
- Marileide Alves Pinheiro
- Janaísa Sousa Monteiro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Os benefícios da verticalização do trabalho de parto envolvem o bem-estar fetal, ganhos em saúde materna, econômicos para as unidades hospitalares e experiências de parto mais ativos, agradáveis, felizes e humanizadas. Ademais, transmite uma sensação de normalidade, naturalidade, autonomia e controle à parturiente. Nesse sentido, o profissional enfermeiro desempenha um papel fundamental no cuidado e apoio. O objetivo do estudo é relatar a vivência de uma profissional de enfermagem obstétrica em um centro de parto normal (CPN) de uma maternidade de alto risco em Imperatriz-MA sobre os benefícios da verticalização no trabalho de parto. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, baseado em práticas realizadas em um hospital de referência no sul do Maranhão a partir do mês de julho de 2022. Tais como: orientar as pacientes sobre a relevância da verticalização do trabalho de parto de forma oral (conversas, mini palestras em visitas programadas), visual por meio de imagens disponíveis em cada quarto do CPN (posições como agachamento, quatro apoios) e demonstração ativa com os recursos disponíveis como posições corporais solos ou com o acompanhante, em bolas suíça e ou banquetas. Resultados: No decorrer da prática as posições verticais adotadas foram mais confortáveis e com uma considerável diminuição da dor lombar, segundo diversas pacientes, um melhor aproveitamento da contração e dinâmica uterina, descida mais rápida do feto, uma redução do tempo do trabalho de parto, maior autonomia e menor intervenção e instrumentalização dos profissionais de saúde. Cabe relatar ainda, que nesse caso de verticalização no período expulsivo em parturientes que assumam a posição de agachamento ou em banquetas, o profissional deve estar capacitado e com uma maior atenção ao períneo para evitar traumas na região que geralmente são lacerações de primeiro e segundo graus, em contra partida, há uma menor necessidade de realizar episiotomias e menor ocorrência de lacerações de terceiro e quarto grau (em comparação com partos horizontais). Conclusão: Observou-se na prática que assumir a posição vertical durante o trabalho de parto e no momento expulsivo beneficia tanto a parturiente quanto o feto, em relação a naturalidade e biomecânica corporal. Assim como menor tempo no processo de forma geral, além da autonomia e conforto das pacientes e menor instrumentalização.