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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ESCUTA TERAPÊUTICA EM UM GRUPO DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E DROGAS
Relatoria:
Glebson Costa Alves
Autores:
  • Karina Felipe de Azevedo
  • Danielly Carla de Oliveira
  • Daiana Beatriz de Lira e Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A escuta terapêutica é considerada como uma tecnologia leve-dura que implica positivamente na comunicação efetiva, tendo em vista que é um recurso que favorece o interesse e o respeito pelo ser ouvido, no qual o indivíduo pode externalizar suas inquietações, construindo uma relação de sentido e confiança a partir da minimização de seus anseios, caracterizando esse espaço como terapêutico. OBJETIVO: Relatar a vivência da escuta terapêutica em um grupo enquanto enfermeiro residente. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, de abordagem qualitativa realizado em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) na cidade do Recife, Pernambuco, em um grupo aberto, denominado ‘Reflexão’, realizado nas quintas-feiras, com duração de 1h por encontro, no período noturno, geralmente com a participação de 10 usuários, coordenado por uma facilitadora e dois residentes. RESULTADOS: O grupo apresenta um vínculo bastante positivo, tendo em vista que existem usuários vinculados há mais de um ano, além disso, percebeu-se que os participantes são comprometidos com o espaço e geralmente não faltam. Utilizam da ‘fala’ para relatar suas experiências cotidianas em relação ao tratamento, recaídas, anseios, angústias ou avanços que podem ser partilhados em coletivo, fazendo a interligação com o passado, presente e futuro. Nesse sentido, a escuta terapêutica por parte do profissional é fundamental, em função do norteamento de algumas questões, encorajamento a autonomia dos sujeitos e colocando-os como protagonistas de suas próprias histórias. Vale ressaltar, que é necessário enfatizar nos grupos que o CAPSad viabiliza os planos de cuidados para suporte e o cuidado em liberdade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A escuta terapêutica em grupo, possibilita um acompanhamento do indivíduo no serviço, além da sua inserção em um espaço coletivo e de autopercepção, no qual é de grande valia para a recuperação dos indivíduos. Sendo assim, o facilitador do momento, desenvolve habilidades grupais conseguindo aperfeiçoar uma assistência humanizada e pautada na interação entre usuários e profissionais.