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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
Manejo da dor na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: medidas não farmacológicas realizadas pela enfermagem
Relatoria:
Maria Victória Pereira Veloso
Autores:
  • Fabiana Batista Ribeiro
  • Michele Cabral Lima
  • Maria Eduarda Soares Frota
  • Domício Lima da Silveira Júnior
  • Priscila Martins Mendes
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), os recém-nascidos (RN) são submetidos diariamente a diversos procedimentos dolorosos, os quais podem provocar alterações fisiológicas, endócrinas e comportamentais. Desse modo, considerando a subjetividade da dor e o possível comprometimento do processo de desenvolvimento neuropsicológico do RN, é necessário que seja realizada a avaliação da dor e a aplicação de medidas terapêuticas que possibilitem seu manejo efetivo. Com isso, evidencia-se a importância da utilização de medidas não farmacológicas (MNF) para alívio da dor neonatal, uma vez que esse controle ainda é um entrave no cuidado em saúde. Objetivo: Analisar, por meio da literatura, a importância do uso de medidas não farmacológicas por enfermeiros para a melhora da dor em neonatos na UTI. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, fundamentada em artigos científicos que versam sobre o uso de medidas não farmacológicas por enfermeiros para o controle da dor em neonatos na UTI. Após a delimitação temática foi levantada a questão norteadora: “Qual a importância do uso de medidas não farmacológicas por enfermeiros para a melhora da dor em neonatos na UTI?”. Em seguida, foram selecionados os artigos publicados entre 2013 e 2023, em português. Para a busca na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, manejo da dor e recém-nascido. Resultados: A importância do uso das MNF destaca-se pelo efeito dessas medidas na prevenção da dor, do estresse e agitação e da instabilidade fisiológica e desorganização comportamental do RN, especialmente na UTI, cuja rotina é repleta de procedimentos dolorosos, como punções capilares, venosas e arteriais, aspirações de vias aéreas e cateterizações. Nesse sentido, de acordo com a literatura revisada, as intervenções mais citadas foram: amamentação ou sucção não nutritiva, posicionamento ventral, uso de glicose oral, contato pele a pele e controle do ambiente. No entanto, apesar da fácil aplicabilidade e do baixo custo, o uso dessas MNF não é padronizado e sistematizado. Considerações finais: Na UTIN os procedimentos invasivos, além de rotineiros, são fatores estressantes para os RNs. Portanto, evidencia-se a importância das MNF no controle da dor, sendo necessária a implementação de protocolos referentes ao manejo da dor com as MNF, bem como a capacitação dos profissionais para a utilização dessas técnicas.