LogoCofen
Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES QUE VIVEM COM ENDOMETRIOSE
Relatoria:
Brenda Caetano de Azevedo
Autores:
  • Ingrid Emanuelle Gomes da Silva
  • Tamara da Silva Almeida
  • Orneide Candido Farias
  • Mayara Evangelista de Andrade
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A endometriose é uma doença ginecológica crônica e inflamatória, caracterizada pela inserção de tecido endometrial fora da cavidade uterina, interferindo na vida de mulheres em idade fértil, em virtude de seus sinais e sintomas como, dismenorreia severa, dispareunia profunda, dor pélvica crônica, dor ovulatória, sintomas urinários ou evacuatórios perimenstruais, fadiga crônica e infertilidade. Tal sintomatologia afeta diretamente a qualidade de vida das mulheres, ocasionando afastamento do meio social, prejudicam o desempenho em atividades cotidianas, a continuidade de vínculos afetivos e provocam o desenvolvimento de pensamentos suicidas, quadros de depressão e ansiedade. Objetivo: Identificar na literatura aspectos que influenciam na qualidade de vida das mulheres que vivem com endometriose e sintetizar o papel da Enfermagem frente a essa patologia. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual a busca de dados foi feita por intermédio das seguintes bases de dados: LILACS, BDENF, MEDLINE, SciELO e Periódico Capes, ao longo do mês de julho de 2023. Os critérios de inclusão foram: artigos que respondessem ao objetivo da pesquisa, disponíveis de forma gratuita e o período de publicação sendo de 5 anos, integrando a amostra final com 6 artigos. Para busca foram utilizados os seguintes descritores: “Endometriose”, “Saúde da Mulher” e “Cuidados de Enfermagem”. Resultados: Os sintomas físicos geram estresse e comprometem a qualidade de vida de muitas mulheres, em virtude da frustração diante da sintomatologia e a chance de infertilidade, situação que ocasiona queixas psicológicas, como irritação, angústia e dor emocional. A doença reflete sentimentos de desvalorização e julgamento no cotidiano da mulher diagnosticada, uma vez que suas manifestações não são pontuadas como queixas, sendo comumente ignoradas. Enfatiza-se ainda que muitas pacientes quando desejam buscar ajuda profissional, não são acolhidas e assistidas integralmente como também têm suas demandas menosprezadas, refletindo no aumento da intensidade dos sintomas e no tratamento tardio. Diante disso, a Enfermagem pode exercer o papel de orientar as pacientes em relação a medidas de autocuidado, tratamento e alívio da dor com o uso das práticas integrativas, a exemplo da acupuntura. Considerações finais: Torna-se essencial que os profissionais de saúde considerem todas as necessidades biopsicossociais da mulher, no que concerne a endometriose e suas facetas.