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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
SEGURANÇA TRANSFUSIONAL: ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE ÀS REAÇÕES PÓS-TRANSFUSIONAIS
Relatoria:
Eric Olivio Da Silva
Autores:
  • Marcos Douglas da Silva
  • Danielle Carneiro da Silva
  • Girlene de Lima Leal
  • Fabiana Kelly Lima de Oliveira
  • Gutembergue Aragão dos Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A segurança e o manejo adequado da transfusão sanguínea dependem do conhecimento e das habilidades dos enfermeiros. Assim, a atuação do enfermeiro na prática pós-transfusional é um fator de segurança prepotente e redução de riscos aos pacientes. Objetivo: Analisar na literatura a atuação da equipe de enfermagem frente às reações pós-transfusionais. Método:Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que utilizou como pergunta norteadora: Quais as evidências científicas acerca da atuação da equipe de enfermagem frente às reações pós-transfusionais? A busca foi realizada nas bases de dados: LILACS, BDENF MEDLINE e PUBMED utilizando os descritores: Reação transfusional; Transfusão sanguinea e Enfermagem, com o operador booleano AND. Deste modo, foram encontrados 34 artigos na LILACS, 30 na BDENF, 177 na MEDLINE e 233 na PUBMED. Destes, a partir dos critérios de inclusão e exclusão, 5 artigos compuseram a amostra final. Resultados:Com base nos achados, percebe-se um consenso acerca da valorização das boas práticas nas etapas pré-transfusionais. No contexto pós-transfusional, é imprescindível saber identificar sinais e sintomas de modo rápido, nesse sentido, a checagem dos sinais vitais de modo periódico é indicado. Faz parte do processo também comunicar outros profissionais envolvidos e executar procedimentos de pausa do processo, chama-se atenção ao descarte correto de material e o preenchimento de informações nos formulários e documentos. Entre vários pontos relevantes indica-se que no contexto de controle de qualidade dos procedimentos, faz parte das boas práticas o fornecimento de checklists que permitem sua avaliação, considerando aspectos diversos como identificação do receptor, consentimento informado, verificação do hemocomponente, seleção do material, pré-medicação, lavagem das mãos, verificação de sinais vitais, verificação do acesso venoso, acompanhamento do paciente, tempo de infusão, reações e descarte de resíduos. A verificação periódica dos checklists pode servir como um dado indicativo de qualidade dos processos transfusionais. Conclusão:A necessidade de padronização de processos pré e pós-transfusionais são elementos relevantes em termos das práticas desempenhadas. A inclusão de conteúdos sobre processos de transfusão nos cursos de graduação apresenta-se como dado importante. Assim como também se faz necessário processos de capacitação contínua dos profissionais a fim de garantir a segurança transfusional.