Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO ENSINO, SERVIÇO E COMUNIDADE NO ENSINO SUPERIOR: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Ana Beatriz de Oliveira Fernandes
Autores:
- Marina de Jesus Paiva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A curricularização da extensão nos cursos de graduação do nível superior foi prevista pelo Plano Nacional de Educação em 2018 e tem feito parte da reestruturação do ensino na área da saúde nas Instituições de Ensino Superior de todo o País. Estabelece que as atividades de extensão devem minimamente 10% do total da carga horária curricular, afim de fortalecer a tríade ensino-pesquisa-extensão. Objetivo: Relatar a experiência docente em uma Instituição privada de ensino superior no componente curricular Integração Serviço Ensino e Comunidade com discentes do primeiro período dos cursos de enfermagem, psicologia, fisioterapia e odontologia. Metodologia: O componente visava a atuação na promoção à saúde por meio de estratégias de educação em saúde. Propunha que os discentes se aproximassem de contextos e grupos em situação de vulnerabilidade social e elencassem “situações-problema”. Para execução das intervenções os discentes possuíam cinco etapas: aproximação com o equipamento social, visita técnica ao local da ação, apresentação da proposta de intervenção, execução in loco e explanação dos resultados, com os pontos positivos negativos. Resultados: Os locais escolhidos foram Centros de Atenção Psicossocial de um município de grande porte do interior do Estado do Rio Grande do Norte. Inicialmente, a visita era pré-agendada pela docente, a turma foi dividida em 4 grupos para cada e cada um possuía um público (crianças, adolescentes, mulheres ou idosos). Embora as atividades e a presença de alunos nos equipamentos seja algo importante e relevante, o contato e a proximidade com os serviços foram permeados por algumas dificuldades devido a incompatibilidade de agendas. Foi possível perceber que alguns discentes possuíam mais interesse, proatividade e abertura para dialogar com os participantes, em relação a outros. A grande quantidade de alunos por grupo e acompanhamento feito por apenas duas docentes também foi um desafio, uma vez que com menor número de alunos seria possível intervenções mais pontuais no planejamento e execução das ações. Considerações finais: A inserção do aluno de graduação em espaços para vivências e atividades extensionistas, é um desafio necessário para a mudanças de paradigmas na formação no ensino superior, tendo em vista que o profissional de saúde precisa desenvolver competências e habilidades que o permitam promover saúde em todos os contextos e com toda comunidade, de modo coletivo ou individualizado.