Introdução: O leite materno constitui a primeira fonte alimentar infantil, que por sua vez, dispõe de inúmeros benefícios que contemplam o binômio. Por essa razão, é indispensável que a equipe de saúde que presta assistência em maternidades, promovam, incentivem e apoiem a amamentação, desde os primeiros dias após o nascimento. Objetivo: Relatar a experiência de residentes em enfermagem obstétrica na assistência ao aleitamento materno em uma maternidade de alto risco. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, construído em junho de 2023, a respeito da vivência das residentes no processo de estabelecimento da amamentação, durante o processo de hospitalização após o parto. Este, se sucedeu em uma maternidade de um hospital terciário de grande porte no norte do Paraná, o qual, é referência em gestação de alto risco, e por isso recebe diariamente para alojamento conjunto recém-nascidos prematuros. As residentes atuam sob rodízio na maternidade, auxiliando as puérperas desde a primeira hora de vida no aleitamento materno, com preparo das mamas, orientações e ajuste do manejo. Resultados: Observou-se que a maioria das puérperas assistidas obtiveram êxito no aleitamento materno, até mesmo as mães de recém-nascidos prematuros, que comumente possuem vários fatores clínicos dificultadores para essa prática. Além disso, denota-se que a atuação das residentes colaborou com o número efetivo de alta hospitalar com recém-nascidos em aleitamento materno exclusivo em livre demanda. É indiscutível os benefícios que o aleitamento materno traz para o binômio e ressaltamos a importância das residentes em enfermagem obstétrica no acompanhamento das mulheres em vários momentos, fortalecendo o vínculo profissional-paciente e consequentemente, aceitação dos aconselhamentos e orientações quanto a amamentação. Conclusão: Acreditamos que a contribuição da residência em enfermagem obstétrica na maternidade pode ser observada em vários aspectos, pois, além de outras competências, também é apta para atuar no apoio e incentivo ao processo de amamentação. Durante sua formação, as residentes são incentivadas a desenvolver boas práticas na assistência à mulher desde o pré-natal até o puerpério, viabilizando o aleitamento materno na primeira hora de vida e o estabelecimento deste posteriormente.