Introdução: A pandemia trouxe consigo modificações repentinas no processo de trabalho que contribuíram para o absenteísmo, adoecimento e aumento no número de afastamentos nas organizações. Objetivos: investigar o perfil socioprofissional e condições de saúde em servidores públicos federais. Metodologia: estudo descritivo de corte transversal e abordagem quantitativa, realizado com 253 servidores públicos dos 16 Campi do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Aplicou-se um instrumento de coleta de dados que investigou variáveis socioprofissionais, condições de saúde e trabalho, por meio do e-mail institucional, a partir do formulário Google. Os dados foram exportados para a planilha do programa Microsoft Excel, sendo os cálculos estatísticos realizados no software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 20.0. Foram calculadas as distribuições absolutas e percentuais e confeccionados gráficos e tabelas. A pesquisa respeitou os preceitos éticos e legais em consonância com a Resolução 466/12, sob parecer 4.715.228. Resultados: a amostra foi constituída principalmente por mulheres, de 31 a 40 anos, pardos, casados, trabalhando na instituição por mais de 5 a 10 anos com dedicação exclusiva. Dentre as doenças citadas pelos servidores os transtornos mentais, comportamentais ou do neurodesenvolvimento se sobressaíram. Considerações finais: em meio ao turbilhão de sentimentos e emoções experimentados durante a pandemia da COVID-19, torna-se imprescindível que estratégias com o intuito de reduzir a sobrecarga intelectual, física e social dos servidores sejam desenvolvidas.