Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
PREVALÊNCIA DE COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM PESSOAS IDOSAS RESIDENTES EM COMUNIDADE
Relatoria:
MATTEUS PIO GIANOTTI PEREIRA CRUZ SILVA
Autores:
- Paula Yhasmym de Oliveira Feitosa
- Julia Emmily Gomes dos Santos Silva
- Danielle Samara Tavares de Oliveira Figueiredo
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O tempo de comportamento sedentário está aumentando globalmente e o segmento etário com maiores prevalências desse comportamento são os idosos. O comportamento sedentário consiste na realização de atividades na posição deitada ou sentada e que não aumentam o gasto energético acima dos níveis de repouso por longos períodos. Estudos internacionais apontam que adultos podem passar cerca de seis a oito horas em comportamento sedentário, por exemplo, assistindo TV, utilizando computadores, celulares. Este estudo teve como objetivo: estimar a prevalência de comportamento sedentário em idosos segundo sexo, faixa etária, região e zona de moradia. Metodologia: Trata-se de um recorte da pesquisa intitulada “Fatores Associados ao Comportamento Sedentário em idosos: análise com dados da Pesquisa Nacional de Saúde.”, a qual foi um estudo transversal, analítico, com dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. A população utilizada neste estudo foi de 22.728 idosos comunitários selecionados por amostragem aleatória simples em todos os estados do Brasil. Quanto aos resultados, a prevalência do comportamento sedentário, em toda população idosa brasileira, foi de 32,8% (IC95%: 31,8- 33,8). O qual, ao empregar análises, foi possível identificar como grupo acometido, em sua maioria, pelo comportamento sedentário os idosos do sexo feminino 35,6% (IC95%: 34,2-37,1), dos grupos de maiores faixa etárias (70 a 80 anos ou mais) 35,3% (IC95%: 33,4-37,2), pertencentes a região Sudeste 38,4% (IC95%: 36,7-40,2) e moradores da zona urbana 35,3% (IC95%: 34,2-36,4). Foi possível identificar que o comportamento sedentário foi menos prevalente em idosos que pertenciam a zona rural, sugerindo que esse comportamento pode relacionar-se ao ambiente social e econômico do idoso. A explicação para esse resultado pode estar diretamente ligada ao menor acesso a ferramentas tecnológicas e as práticas laborais que envolvem atividades mais manuais. Além do que, idosos que vivem em zonas rurais podem estar diretamente ligados ao meio ambiente e ter mais facilidade na manutenção das suas relações sociais, manutenção de atividades em grupo em busca de melhor qualidade de saúde e fuga da solidão, o que pode contribuir para redução de comportamentos sedentários. Este estudo pode agregar a assistência dos profissionais de saúde, em destaque da Enfermagem, que atua diretamente promovendo educação em saúde, visando a prevenção e o conhecimento a respeito da população de idosos no Brasil.