Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: O PAPEL DO ENFERMEIRO
Relatoria:
LAURA LIMA SOUZA
Autores:
- Yan Bonifácio Guimarães Arruda
- Vinicius dos Santos Lemos Pereira
- Guilherme Moises Alves Fernandes
- Daniele Vieira Dantas
- Rodrigo Assis Neves Dantas
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente hospitalar destinado a pacientes graves, que geralmente necessitam de um grande aparato tecnológico, o que pode tornar o atendimento impessoal. Este ambiente pode propiciar ao paciente experiências estressantes, trazendo repercussões negativas ao seu quadro clínico. Assim, a humanização na assistência de enfermagem, torna-se importante para reduzir o tempo de internação e torná-lo menos traumatizante para pacientes e familiares. OBJETIVO: Mapear na literatura o papel do enfermeiro na humanização do cuidado aos pacientes da UTI. MÉTODO: Trata-se de revisão integrativa, com buscas nas fontes de dados SciELO e SCOPUS. Foram utilizados os descritores padronizados DeSC/MeSH: “Humanização da Assistência/Humanization of Assistance”; “Enfermagem/Nursing”; “Unidades de Terapia Intensiva/Intensive Care Units”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As buscas resultaram na seleção de 9 artigos que enfatizaram a atuação do enfermeiro frente ao cuidado humanizado. Desse modo, o papel do enfermeiro consiste em resgatar atributos humanísticos no ato de cuidar, como o acolhimento e a escuta qualificada. Bem como o planejamento estratégico para implementação dos cuidados, medidas de prevenção, promoção, diagnóstico e reabilitação em saúde, de modo a desvincular a prestação de serviço centralizada na patologia e focar no indivíduo. Além disso, deve-se fortalecer o processo de enfermagem no que tange a eficácia da assistência, através de terapias não farmacológicas e intervenções humanizadas, otimizando a qualidade dos serviços, por meio de melhorias na administração e gestão em saúde. Em contrapartida, o automatismo das funções, bem como a formação de profissionais através do modelo biomédico mecanicista e rotinas pré-estabelecidas promovem barreiras às práticas de humanização, de modo a limitar o acolhimento necessário aos pacientes em UTI. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Frente a isso, é notório que a aplicação da humanização no âmbito da UTI é de importância ímpar, considerando que por meio dela torna-se possível obter resultados significativos no processo de recuperação e tratamento dos indivíduos de forma holística. Nesse viés, cabe ao enfermeiro associar seus conhecimentos teórico-práticos com o cuidado humanizado. Para isso, é necessário uma qualificação centrada no paciente, por intermédio de uma educação permanente, que proporcione momentos de reflexões de ações e condutas instituídas, seguindo diretrizes de acolhimento.