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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA CONSCIENTIZAÇÃO DA PREVENÇÃO DE IST’s
Relatoria:
Silas Luan Quadros Da Silva
Autores:
  • Laura Batista e Silva de Brito
  • Zidane Lima Baia
  • Natália Evelyn da Silva Brito
  • Dulce Quadros Pereira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO. As infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) são doenças transmitidas por relação sexual sem proteção seja ela oral, anal e vaginal podendo também haver transmissão vertical da mãe para o bebê na hora do parto ou na amamentação. Por ser compreendida como uma questão de saúde pública a conscientização e prevenção das IST’s se dão, sobretudo, nas Estratégias Saúde Da Família (ESF) onde há o desenvolvimento de ações com objetivo de melhorar a qualidade de vida da população, nesse contexto destaca-se o enfermeiro na conscientização e prevenção de IST’s. OBJETIVO. Avaliar a atuação do enfermeiro frente a conscientização e prevenção das IST’s. METODOLOGIA. O estudo foi pautado em análise exploratória utilizando bases de banco de dados Scielo, BVS, Lilacs e Pubmed tendo como critérios de inclusão: artigos publicados entre 2018 e 2023 em inglês, espanhol e português, com foco em infecções sexualmente transmissíveis, assistência de enfermagem e atenção primária à saúde, como critérios de exclusão: artigos que não representam características do referido estudo, informações desatualizadas ou sem cunho científico, artigos pagos e antigos. Foram encontrados 120 artigos e selecionados 5 para realização da pesquisa. RESULTADOS. É latente a necessidade de uma educação emancipatória para a sexualidade, a falta de busca por orientações se dá principalmente devido ao medo, timidez e preconceito. Ainda é pertinente a ideia social de que o preservativo só deve ser usado para evitar a gravidez, suprimindo assim, o risco de contaminação na ausência deste método. A sexualidade ainda é entendida como diálogo sobre métodos contraceptivos gerando assim o pouco interesse na busca de informações, portanto, o papel do enfermeiro vai muito além da orientação, devendo ser um espaço de diálogo sem julgamento e esclarecedor ao usuário. Atuar em uma Unidade Básica de Saúde dá espaço ao profissional para atenuar de forma efetiva tais questões na população. O tradicionalismo das famílias, em uma visão geral, dificulta o diálogo de forma abrangente e aberta sobre o tema, dando ao enfermeiro a responsabilidade na educação sexual dos usuários. CONCLUSÃO. Conclui-se que para que a atuação do enfermeiro se dê de forma significativa é necessário não só que o mesmo esteja preparado para qualquer duvida que apareça sem discriminação, mas também políticas públicas de qualidade, com investimentos na educação sexual, ou seja, na prevenção, no tratamento e na orientação.