Introdução: a primeira meta internacional de segurança do paciente descrita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) consiste na identificação do paciente, sendo esta um importante instrumento de garantia da segurança das práticas assistenciais. A identificação correta do paciente é o processo pelo qual se assegura ao paciente que a ele é destinado determinado tipo de procedimento ou tratamento, prevenindo a ocorrência de erros e eventos que o possam lesar. Objetivo: descrever a implantação do protocolo de identificação do paciente em um serviço de saúde do Recife-PE. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado a partir da vivência de enfermeiros diante do processo de protocolo de identificação do paciente em um serviço de saúde de média complexidade na cidade de Recife (PE), Brasil. O serviço supracitado possui atualmente 85 leitos de internamentos e um consolidado de cerca de 850 funcionários, funciona como porta aberta para obstetrícia e urgência/emergência geral, contando com uma média de 1800 atendimentos na emergência obstétrica e 400 partos mensalmente; no serviço de urgência/emergência, a média de atendimentos é de 5.000/mensal. Resultados: Devido escassez de recursos informatizados e a necessidade da instituição da pulseira de identificação, foi adotado o procedimento da confecção manual da pulseira pela técnica de enfermagem da emergência obstétrica na conduta de internamento da gestante, antes da mesma ser direcionada para o Pré-Parto (PP) ou Centro de Parto Normal (CPN). Ressalta-se que as equipes foram treinadas e informadas do protocolo. Os dados da pulseira foram: nome completo, data de nascimento e número de prontuário. Após a implantação do protocolo, foi realizada pesquisa observacional por uma semana, no turno da tarde, nos dois setores de parto/procedimentos da maternidade, cujo resultado corroborou a presença de 100% das pacientes internadas com pulseira no PP e 85% das internadas no CPN. Considerações finais: a implantação do protocolo de identificação destravou o planejamento da adoção de outros protocolos, assim como contribuiu para a segurança do paciente. Contudo, frente às falhas identificadas ao longo do processo de monitoramento, pode-se citar a não adesão da equipe técnica de enfermagem e a qualidade do material da pulseira. Assim, foi mudado o material da pulseira. Assim, foi mudado o material da pulseira, e atualmente o serviço encontra-se em nova fase de monitoramento.