Introdução: A simulação clínica na formação do curso técnico em enfermagem é de fundamental importância para que os discentes possam ter um primeiro contato com a prática e, a partir disso, desenvolver as habilidades necessárias para o cuidado de forma segura. Alinhada a este fator a prática deliberada de ciclos rápidos visa auxiliar na qualificação das simulações clínicas(1). Objetivo: aprimorar nos discentes o pensamento crítico, planejamento e organização para execução dos procedimentos de enfermagem. Metodologia: Em pequenos grupos, os discentes participam de cenários de simulação desenvolvidos de acordo com a fase de aprendizagem que se encontram. Cada cenário tem duração de 30 minutos e é dividido em sessões com objetivos específicos. Ao final de cada sessão o discente recebe feedbacks do instrutor, podendo repetir a sessão até que alcance um desempenho satisfatório. O instrutor também pode fazer interrupções durante a prática quando um erro for identificado, sempre com o objetivo de qualificar o procedimento para que o discente possa recomeçar e fazer a prática da forma correta. Nessa metodologia, o instrutor atua como mediador, incentivando o estudante e destacando as práticas corretas, ao mesmo tempo que corrige os equívocos e conduz o discente para uma reflexão sobre seu desempenho. Resultados: A prática deliberada de ciclos rápidos têm se mostrado eficaz na promoção do aprimoramento das habilidades necessárias ao cuidado com usuários. Permite que o estudante aprenda de forma segura, tanto para ele quanto para o usuário, além de possibilitar a repetição da técnica quantas vezes forem necessárias. Conclusão: O uso da simulação clínica através da prática deliberada de ciclos rápidos proporciona um aprendizado seguro e qualificado aos estudantes do curso Técnico em Enfermagem. Possibilita associar momentos de prática e feedback para que o estudante pratique, reflita sobre a prática e volte a praticar, qualificando, de forma segura, o cuidado entregue aos usuários do sistema de saúde.