INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde caracteriza a queda como o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, podendo resultar ou não em dano, que pode ir de leves escoriações a traumas de crânio e óbito. Nesse cenário, as circunstâncias que envolvem a queda são de ordem multifatorial e incluem os fatores ambientais e organizacionais, como pisos desnivelados e/ou escorregadios, objetos pelo chão e inadequação de recursos humanos. OBJETIVO: Relatar uma experiência vivida, por acadêmicos de enfermagem, a partir da assistência a um episódio de queda do leito. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado durante a prática hospitalar da disciplina de Fundamentação Básica I em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada na cidade de Teresina-PI, no mês março de 2023. RESULTADOS: Durante a realização das atividades práticas relacionadas à disciplina de Fundamentação Básica I foi possível ouvir um barulho que atraiu a atenção de todos, identificando-se então que se tratava de uma queda do leito. Os profissionais do local, juntamente com os acadêmicos de enfermagem, realizaram os atendimentos iniciais ao paciente, levantando-o e reposicionando-o no leito. Posteriormente, ao se realizar uma anamnese mais detalhada, o paciente relatou estar se sentindo bem e que havia se posto em pé sozinho e sem apoio, tentou andar, mas tropeçou na cerâmica do piso que estava molhada. Destaca-se ainda que o local possuía uma placa informativa sobre o risco de queda, porém, ela não foi o suficiente para impedir o ocorrido. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante disso, tornou-se evidente que aspectos ao redor do paciente e do seu leito, são determinantes para o seu bem-estar. Nesse sentido, é imprescindível que os profissionais de saúde identifiquem os fatores de risco para quedas a fim de evitar a sua ocorrência e agravos, visto que a prevenção do risco é considerado hoje uma conduta de boa prática na assistência e configura-se como indicador de qualidade do serviço.