INTRODUÇÃO: A sepse neonatal é determinada como uma síndrome clínica em pacientes com sinais e sintomas de infecção e o seu diagnostico ocorre por meio de exames laboratoriais. Nos casos dos neonatos, essa infecção é confirmada por meio de cultura e ocorre nos primeiros 28 dias de vida. Nessa perspectiva, tem-se a sepse neonatal, como uma das principais causas de morbimortalidade em recém-nascidos, segundo dados epidemiológicos. OBJETIVO: Observar e identificar as principais causas da sepse neonatal. MÉTODO: Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa da literatura. Realizou-se um levantamento de coleta de dados na biblioteca virtual de saúde, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF, utilizando descritores: “Sepse”, “Neonatal’’ e “Infecção”. Ressalta-se ainda que foram coletados artigos completos, em português e inglês, publicados nos últimos 5 anos. Diante os critérios de inclusão, foram selecionados 10 artigos que permitiram abordar o tema do trabalho. RESULTADO E DISCUSSÃO: A pesquisa identificou que neonatos nascidos de gestantes com hipertensão/eclampsia hipertensivas tem 4 vezes mais chances de serem diagnosticados com sepse ao nascimento do que os que nasceram de mães que não apresentaram quadros hipertensivos no decorrer da gravidez. Além disso, também foi observado que os neonatos nascidos de mães que foram diagnosticadas com ruptura da membrana, tiveram maiores chances de desenvolver a sepse e que esta ruptura está associada a um tratamento não realizado da maneira correta, o que, consequentemente, pode ocasionar a sepse neonatal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, existem diversas complicações que a sepse neonatal pode trazer para o lactante, dessa forma, devem ser implementados os protocolos e medidas profiláticas já existentes para conter a problemática da sepse neonatal. Além disso, é indicado que novos estudos sejam realizados para que os desfechos clínicos a respeito da sepse neonatal sejam positivos para a mãe e o recém-nascido.