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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE NEONATAL: FERRAMENTA DE GESTÃO DO ENFERMEIRO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL
Relatoria:
Daianne Gomes dos Ramos
Autores:
  • Andreia Luíza de Oliveira
  • Bruna Bezerra Policarpo
  • Maria Eduarda de Oliveira Albuquerque
  • Luanna Cibely Lima de Medeiros
  • Cristiane da Silva Ramos Marinho
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Entende-se como taxa de mortalidade neonatal o número de óbitos de nascidos vivos de zero a vinte sete dias. Tal indicador é essencial para compreender como alguns aspectos da gestão da enfermagem na assistência materno-infantil, na atenção primária à saúde, que podem colaborar para o crescimento ou redução dos óbitos neonatais. Objetivo: Analisar a taxa de mortalidade neonatal e o perfil dos óbitos neonatais no Brasil entre os anos 2017 e 2021. Método: Estudo quantitativo do tipo ecológico, realizado com a utilização de dados secundários do Sistema de Informações sobre Mortalidade e do Sistema de Informações sobre Nascidos-Vivos. Resultados: No período estudado foram registrados 120.284 óbitos neonatais no Brasil. No ano de 2017 o país registrou uma taxa de mortalidade neonatal de 8,76, ao passo que em 2021, a taxa foi de 8,39, uma redução de 4,22%. Dentre as mães que sofreram a perda, 57.590 (47,88%) possuíam escolaridade de 8 a 11 anos. Do total de óbitos neonatais, 84.662 (70,39%) apresentavam peso variando entre 500 a 2.499g. Além disso, foi registrado um total de 36.608 (30,43%) óbitos de gestantes com duração da gestação entre 22 a 27 semanas. Considerando as causas evitáveis de óbitos as reduzíveis quanto a atenção à mulher na gestação, se destacaram 44.431 (36,94%) óbitos de neonatos. Considerações Finais: A taxa de mortalidade neonatal é um importante indicador da gestão do enfermeiro na Atenção Primária à Saúde. Durante o período do estudo observa-se uma significativa redução nas taxas do país sinalizando avanços que precisam continuar progredindo uma vez que o país ainda apresenta disparidades regionais em suas taxas. Investimento em ações de planejamento familiar e acompanhamento do pré-natal de qualidade são estratégias que podem contribuir com a redução dos índices de mortalidade neonatal.