Introdução: Por meio de direcionamentos do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) para a prática ética em serviço, as Comissões de Ética de Enfermagem (CEE) se apresentam como espaços importantes para um exercício profissional seguro no âmbito das instituições de Saúde. A apreciação da Resolução Cofen 593/2018 se coloca com importante passo no direcionamento dos componentes necessários para constituir a CEE, neste relato, apoiada pelo Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE). Objetivo: Refletir intervenção sobre o código de ética dos profissionais de Enfermagem em um serviço de média complexidade. Metodologia: A partir da prática sistematizadora, em que se recupera o processo vivenciado por meio dos pontos de partida, reflexões e passos para chegada, esta experiência tem como lugar uma Policlínica da cidade do Recife, PE, durante a realização de sua II Semana de Enfermagem, no ano de 2023. Resultados: Durante uma roubusta programação do evento, houve a necessidade de inserção de atividade para atribuir conhecimento aos profissionais sobre o código de ética da profissão. Assim, a partir da elaboração de um painel autoexplicativo, foram percorridas as 6 equipes de plantões para a realização da intervenção. Utilizando como ferramenta o diálogo junto aos pares, foi possível realizar diversos apontamentos sobre artigos do código de ética que geravam alguma problematização nas equipes. Elementos importantes, como o uso do carimbo, carteira de identidade profissional e possibilidades de infrações e suas respectivas punições estiveram presentes na dinâmica discursiva entre os presentes. Nesta perspectiva, aproveitou-se o momento para reforço das atribuições da CEE na instituição, seus membros e as possibilidades que essa traz para a educação profissional da equipe de Enfermagem local. Conclusão: O ponto de chegada da experiência se dá na compreensão de que há uma necessidade constante de apresentação do código de ética aos profissionais dos serviços de saúde, na perspectiva (também da dimensão filosófica e política) de revisitar direitos e deveres da categoria, visando a uma prática assistencial segura, aprimorando as relações de trabalho e, consequentemente, a qualidade do serviço proporcionado aos usuários.