A intervenção de enfermagem junto a família requer a utilização de modelos que permitam a concepção de cuidados orientados tanto para a coleta de dados como para o planejamento das intervenções. Este estudo teve como objetivo identificar os modelos teóricos utilizados pela enfermagem para avaliar a família. Trata-se de revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Medline (Medical Literaturi Analysis and Retriceval System Oline), Lilacs (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Scopus (Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Sociais) e Cinahl (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature). Foram critérios de inclusão estudos publicados em línguas portuguesa, inglesa e espanhola e disponíveis na íntegra online. Foram identificados 19 modelos entre eles os Modelos sustentados na Teoria de Adaptação de Roy, Modelo de saúde da família, Modelo de análise de depressão em cuidadores, Modelo de Resiliência, Modelo Parental, Family Background Questionary/Adaptado, Critical Care Family Needs Inventory, Entrevista Familiar Estruturada, Family Assessment Device, Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scales, Family Enviroment Scale, Family Assessment Measeure, Modelo de Cuidado Centrado na Família, Questionário da dinâmica familiar, Modelo Calgary de Avaliação e Intervenção em Familia, APGAR de família, Genograma e Ecomapa e Modelo de Sistemas de Neumam. Os Modelos Calgary, o APGAR de família e o Genograma e Ecomapa são mais comumente utilizados na prática clínica do enfermeiro. Os instrumentos podem ser utilizados em qualquer nível de assistência à família possibilitando a compreensão da mesma e suas relações, e assim desenvolvermos uma atenção de enfermagem de qualidade (1). Segundo Wright e Leahey (2), quando os enfermeiros elaboram teorias, conduzem estudos e incluem a família no cuidado, é uma forma de modificar os padrões usuais da prática clínica. A partir do levantamento destes modelos percebemos as diversas formas de cuidar da família.