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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PROCESSO DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
SIMONE SOUZA DE FREITAS
Autores:
  • Laisa Darlem da Silva Nascimento
  • Raquel de Almeida da Silva
  • Vanessa dos Santos Nunes
  • Victoria Maria Siqueira Ferreira
  • Daniel Felix da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Durante o período da pandemia da COVID-19, em 2020, foi estabelecida a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI), localizado na cidade do Recife, Pernambuco. No entanto, esta permaneceu inativa por um ano e três meses devido às questões pandêmicas. Neste cenário, HECPI foi originalmente criado para atender às demandas assistenciais da clínica médica. Atualmente, com a reintegração da CIHDOTT- HECPI, as enfermeiras foram sensibilizadas a participar do processo de doação de órgãos, já que este inexistia nos turnos da noite e nas 24 horas de finais de semana e feriados. OBJETIVO: Mostrar a importância da participação da enfermagem no processo de captação de órgãos e seus resultados METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiencia com abordagem quantitativa no período de 2022. A coleta dos dados foi a partir dos registros das notificações dos óbitos por meio de planilha de controle da Vigilância Epidemiológica Hospitalar (VEH), formulário de informações para doação de órgãos preenchido pelas enfermeiras ao ter doação e dos dados fornecidos pela CIHDOTT. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No ano de 2022, ocorreram 294 óbitos no Hospital. Dentre esses casos, foram identificados 15 (5,1%) como potenciais doadores, porém, em 5 deles foram identificados fatores excludentes que impediam a doação. Ao final do processo, 10 casos (3,4% do total) foram notificados ao Banco de Olhos para a captação das córneas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Esse resultado demonstra a importância do trabalho e da capacidade das enfermeiras no processo de captação mesmo diante de um perfil hospitalar tão diferenciado para doação de órgãos. O trabalho da enfermagem é fundamental, buscando estabelecer abordagens sensíveis e empáticas, oferecendo suporte emocional às famílias e fornecendo informações claras sobre o procedimento de doação, garantindo que os procedimentos sejam conduzidos de forma ética e humanizada. Visando, aumentar a conscientização, reduzir as recusas familiares e promover a doação de órgãos e tecidos, contribuindo para salvar vidas e melhorar a qualidade de vida daqueles que aguardam por um transplante.