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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
Monique Dantas do Rosário
Autores:
  • Jorgivan Silva de Medeiros Filho
  • Letícia Lamonyele de Souza Costa
  • Amanda Kelly jales Ezequiel
  • Mariani Iasmim Medeiros Dos Santos
  • Maria Laudinete de Menezes Oliveira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma condição clínica complexa que se caracteriza pela incapacidade do coração bombear adequadamente para suprir as necessidades metabólicas do corpo podendo ter como origem alterações estruturais e/ou funcionais do coração. A síndrome possui 2 classificações sendo: aguda, que ocorre em pacientes sem sinais ou sintomas prévios, ou crônica caracterizada pela exacerbação aguda ou gradual dos sinais e sintomas em repouso (MANGINI, 2013). O diagnóstico da IC é clínico, através da história contada pelo paciente que inclui a intolerância aos esforços e achados do exame físico. OBJETIVO: Relatar um caso de Insuficiência Cardíaca Descompensada (ICD), vivenciada por acadêmicos de enfermagem durante as práticas supervisionadas em um Hospital Regional do Rio Grande do Norte (RN), buscando proporcionar uma ampliação dos conhecimentos para, assim, promover uma melhor assistência aos pacientes. METODOLOGIA: Durante as práticas da disciplina de Semiologia e Semiotécnica I, realizado pelos discentes do 4º período do curso Bacharelado em Enfermagem foi vivenciado o caso de uma paciente, sexo feminino, 53 anos, internada no dia 13 de março de 2023 na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) devido a uma ICD que ocasionou um edema pulmonar gerando uma dispneia (principal queixa) em repouso. RESULTADOS: O acompanhamento desse caso nos possibilitou uma análise clínica, associando os conhecimentos teóricos da sala de aula com uma vivência prática no ambiente hospitalar. Nos possibilitou ainda, a construção e a realização das etapas do Processo de Enfermagem, de modo a organizar a assistência frente ao caso e prescrever os cuidados de enfermagem, possibilitando a melhoria da qualidade assistencial. É importante destacar, também, que a comunicação com a paciente foi fundamental para gerar uma educação em saúde já que a mesma utilizava a terapia medicamentosa de maneira correta, mas não houve adequação da sua rotina. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Logo, a IC é uma doença crônica que necessita de cuidados específicos e contínuos para o seu controle, mas com o baixo investimento na saúde, o acesso inadequado aos serviços de atendimento e a falta de acompanhamento adequado nos serviços causam a permanência dessa síndrome. Dessa forma, é de suma importância que a equipe multiprofissional esteja preparada para reconhecer os sinais e sintomas presentes e quais as melhores formas de tratamento para a paciente.