As mulheres climatéricas são aquelas que estão no processo de declínio do processo reprodutivo e com modificações ao nível biopsicossocial, sendo um público que merece atenção do profissional enfermeiro que é o protagonista do cuidado a essas mulheres que recorrem à atenção primária em saúde para atendimento. Saber lidar com as necessidades de saúde que a mulher climatérica pode sofrer é crucial para que o enfermeiro compreenda o seu papel como difusor de ideias e percursor da promoção do autocuidado a mulher que vivencia essa fase. Este estudo visa entender a atuação do enfermeiro na assistência a mulher climatérica usuária da atenção primária a Saúde. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que ocorreu mediante buscas de estudos científicos dos últimos 5 anos nas bases de dados scielo, medline, e na biblioteca virtual em saúde para elucidar sobre a temática a ser abordada. Os estudos caracterizam que embora a mulher climatérica seja amparada pelas políticas públicas em saúde no Brasil, ainda há diferenças na assistência no sentido de atenção a esse público, visto que existe uma maior preocupação e cuidado voltado as mulheres em fases reprodutivas. Além disso, os estudos apontam que existem poucos enfermeiros qualificados e aptos para lidar com a assistência a mulher que vivencia o climatério e, ainda há uma parcela desses profissionais que não reconhece as alterações dessa fase de vida da mulher. Nesse sentido, conclui-se que é necessário estabelecer estratégias de assistência integral à saúde das mulheres, que pode ser garantido mediante a capacitação dos profissionais, para haver o aprimoramento das habilidades dos enfermeiros que prestam a assistência na atenção primária e possam auxiliar a população feminina a conviver com o climatério da melhor maneira possível.